O deputado Max Barros (PMDB) pediu ao Poder Judiciário, na sessão de quarta-feira (6), que julgue o caso de uma tentativa de assassinato, ocorrida há quase 20 anos, antes que haja a prescrição. Ele contou que a vítima é a esposa do ex-prefeito de Santa Quitéria, Maninho, e vereadora do município, mas que ficou paraplégica, vítima de uma arma de fogo.
“O fato é que decorridos quase vinte anos já foi identificado o autor do disparo, mas ele continua solto circulando pelas ruas de Santa Quitéria e até hoje não foi feito o julgamento. Após vinte anos, o crime prescreve”, revelou.
Max Barros contou que esteve na Corregedoria, no início do ano, quando a corregedora proveu a comarca de todos os instrumentos para que o julgamento acontecesse nessa quarta-feira, mas ele foi adiado pela terceira vez, mesmo que tenha havido todas as condições necessárias.
“Está na iminência de acontecer que uma pessoa que baleou uma senhora, que passa a vida numa cadeira de rodas, nunca ser julgada ou quando for julgada não pegar nenhuma pena porque o crime vai prescrever. Faço este apelo ao Poder Judiciário e vou fazer uma visita a presidente do Tribunal de Justiça e à Corregedora para que esse julgamento aconteça, no mais breve espaço de tempo, para que não haja mais procrastinação, para que não só se identifiquem os assassinos, mas para que também eles sejam julgados e paguem o que devem à Justiça”, afirmou. (Waldemar Ter / Agência Assembleia)
Publicado em Política na Edição Nº 15300
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