A Assembleia Legislativa aprovou um projeto de autoria do deputado Léo Cunha (PSC) para que seja construído um novo matadouro público no município de Estreito. O projeto já foi encaminhado ao governo do Estado para que viabilize os recursos da obra.
A iniciativa do parlamentar é reflexo da parceria que mantém com o prefeito do município, Cícero Neco (PMDB), de levar melhorias para a cidade.
Estreito, a exemplo das outras cidades da região, tem na pecuária uma de suas principais fontes de emprego e renda. O município possui um rebanho estimado em aproximadamente 100 mil cabeças de gado. A demanda gera a necessidade de investimentos que garantam o suporte ideal para o desenvolvimento da atividade.
Entre esses investimentos, está a disponibilização de um novo matadouro, que seja ideal para atender à produção. Atualmente a cidade possui um único matadouro, que já não é mais suficiente para a realização de todos os abates. Desde a época em que foi construído, até os dias atuais, o número de animais abatidos no local saltou de 20 para 60 por dia.
O secretário municipal de Agricultura, Eduardo Cavallini, ressalta que o aumento na quantidade de abates realizados se deu em proporção ao crescimento populacional, pois quando o matadouro foi construído, o município possuía apenas 10 mil habitantes e hoje possui 35 mil. “Diante dessa situação, esse matadouro chegou, inclusive, a ser embargado pelo Ministério Público, mas voltou a funcionar graças a uma liminar concedida pela Justiça”, contou o secretário.
E foi preocupado em solucionar essa situação que o deputado Léo Cunha elaborou o projeto. Ele ressalta que o novo matadouro deverá ter as dimensões necessárias para atender à demanda do município e ainda seguir fielmente todas as exigências estabelecidas pelos órgãos competentes, a fim de garantir que o abate seja realizado da forma correta.
“Com a construção desse novo matadouro, todos os animais poderão ser abatidos em local apropriado, com toda a estrutura necessária para que a carne chegue à mesa dos consumidores com a qualidade que deve ter”, explicou. (Assessoria)