O deputado federal Francisco Escórcio (PMDB-MA) fez questão de participar, ontem, da sessão solene ao Dia Nacional da Defensoria Pública na Câmara dos Deputados, homenageando os defensores públicos de todo o país.
Ao lembrar-se de sua infância pobre, o parlamentar enfatizou a importância desta classe trabalhadora para a população mais humilde, principalmente, na busca por mais igualdade.
“Falar em defensoria pública é falar daqueles que defendem a maioria, e a maioria passa obrigatoriamente pela classe tão pobre desse querido Brasil. Vim de família humilde e pobre, sei da necessidade que tem a classe mais pobre do meu Brasil. Falo a respeito das desigualdades regionais e também das desigualdades intrarregionais. Essa Casa busca, com todo empenho, com todo orgulho, com toda determinação, exatamente aquilo que se chama equilíbrio. E o equilíbrio está exatamente buscando o amparo daqueles que não têm, e o amparo daqueles que não têm passa obrigatoriamente por esta classe, essa classe que faz um bem substancial à democracia brasileira”, disse.
E como um dos grandes defensores na Câmara dos Deputados pelo fim das desigualdades entre ricos e pobres, Chiquinho Escórcio cobrou dos colegas parlamentares a discussão sobre esse tema.
“Nós precisamos debruçar, porque nós temos as desigualdades. Os ricos têm com que buscar a sua defesa com toda a diferença, e aí nós perguntamos: e o pobre tem condição de bater à porta da Justiça? Quando o pobre não pode bater à porta da Justiça a democracia é feita? Pergunto para a reflexão dos senhores. Não. Existe exatamente uma situação que não é a situação que a balança está dizendo. É preciso que esta Casa comece a pensar num tema que é audacioso, esse tema precisa ser debatido”, conclui.
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