Discursando como líder do Bloco Parlamentar pelo Maranhão (BPM), o deputado Stênio Rezende (PMDB) ressaltou a necessidade do diálogo ampliado entre os representantes a categoria do policiais militares, bombeiros e governo do Estado, que negociam melhores condições de trabalho e salariais.
O objetivo do parlamentar é que se esgotem todas as possibilidades de diálogo entre as duas partes, antes que aconteça a paralisação já amplamente anunciada pelos militares. “É justo e se faz necessário lutar pelo benefício, mas busquem o entendimento, busquem o diálogo, porque somente através do diálogo e da conversação é que com segurança podemos avançar”, afirmou Rezende.
No último dia 8, a categoria realizou um protesto e chegou a paralisar suas atividades por algumas horas, mas após uma reunião com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), optaram por suspendê-la até hoje. As negociações, já realizadas há alguns meses entre os servidores e o governo estadual, passariam a ser mediadas pela própria Assembleia.
Com a proximidade de uma nova paralisação sem ainda haver um desfecho nas negociações, Stênio defendeu um prazo maior para que o governo apresente uma nova contraproposta. “O governo está trabalhando dia e noite neste processo, em busca de uma solução desejada e é claro que dentro de poucos dias vai chegar a esta Casa a mensagem da governadora. Queria mais uma vez aqui pedir carinhosamente aos membros desse possível movimento de amanhã que tenham cautela. Temos que ter paciência e buscar o diálogo aonde for possível. O Palácio não fechou as portas para o diálogo e é através da conversa, do diálogo que podemos avançar”, argumentou.
O deputado também repercutiu uma notícia lançada em blogs jornalísticos de São Luís, pedindo que os manifestantes não utilizem da força, caso se opte pela paralisação. “Chamo aqui atenção das partes para a necessária providência mais uma vez do diálogo, e não da força. Não é com força que vamos resolver o problema”, disse o parlamentar, acrescentando que todos os envolvidos neste processo precisam ter responsabilidade.
“Queremos o bem da polícia, queremos que a polícia tenha sim um avanço nos seus ganhos, é necessário. Mas tem que ser aquilo que for possível pagar. O Estado não pode agir com irresponsabilidade da mesma forma que a polícia também não”, finalizou. (Agência Assembleia)