São Luís - O deputado Raimundo Cutrim (PSD) refutou, em entrevista à rádio Mirante AM na manhã dessa quinta-feira (21), a acusação de que seria um dos mandantes do assassinato do jornalista de O Estado do Maranhão, Décio Sá. A acusação foi feita por Jhonatan Silva, assassino confesso de Décio Sá, durante um depoimento de sete horas prestado no dia 9 de junho. Ele defende que haja uma investigação mais aprofundada sobre o caso.
“Eu sou a pessoa mais interessada, agora, em esclarecer os fatos. Eu sou um homem público, tenho o Estado todo para dar satisfações, minha família e meus amigos. Eu sou um homem que tem a vida limpa”, afirmou o deputado. Cutrim revelou que conheceu “Júnior Bolinha”, de quem teria alugado máquinas para um trabalho a ser feito em um sítio de propriedade do deputado. “Júnior Bolinha” é citado no depoimento como quem teria afirmado que Raimundo Cutrim e Gláucio Alencar seriam os principais mandantes do crime.
Raimundo Cutrim se colocou à disposição da Polícia e do Poder Judiciário, além de abrir mão do sigilo bancário e telefônico. “Quero que o Ministério Público acompanhe. Faça um trabalho sério e que a verdade reinará no final”, enfatiza.
Durante a entrevista, Raimundo Cutrim assumiu ter divergência com o atual secretário Aluísio Mendes e fez elogios à Polícia do Maranhão. “Eu tenho minhas diferenças com o atual secretário. Isso é público e notório. Mas a polícia do Maranhão tem os melhores delegados do Maranhão. Todos formados pela Academia da Polícia Federal”, declarou.