A deputada Valéria Macedo (PDT) voltou à tribuna da Assembleia Legislativa para tratar do que chamou dos “bons presságios de desenvolvimento industrial” dos municípios de Imperatriz, Porto Franco e Açailândia nos setores de papel e celulose, agroindústria e aço, respectivamente.
Valéria Macedo disse que enquanto “se escuta falar no País de ponta a ponta sobre o fenômeno da desindustrialização, lá para as bandas do meu, do nosso Maranhão do Sul, o fenômeno é o da industrialização”.
Segundo a deputada, os três municípios têm se destacado no fenômeno da industrialização. Açailândia na indústria do ferro-gusa. Depois vem Porto Franco, no agronegócio, com destaque para o grupo Algar Agro, que escolheu o município para a construção de uma unidade de armazenamento e esmagamento de soja de R$ 200 milhões inaugurada em 2007 com capacidade de esmagar 480.000 toneladas por ano. A fábrica mudou a vida do município e mais recentemente com a primeira refinaria e envase de óleo de soja aqui no Maranhão, de capital exclusivamente nacional da região Nordeste.
A unidade está localizada no polo agroindustrial de Porto Franco e foi construída com investimentos de 70 milhões. A planta com capacidade de produzir 5,5 milhões de caixas de óleo/ano gera cerca de mil empregos diretos e indiretos. A partir da Refinaria de Porto Franco, ALGAR AGRO realizará distribuição de óleo de soja da marca ABC para os Estados do Norte e Nordeste do País.
A planta é a segunda refinaria da empresa, porque a primeira é localizada em Uberlândia e responsável pela liderança da marca ABC nos Estados de Minas Gerais, que garante a presença do produto no Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Com a nova refinaria, ALGAR AGRO atingirá toda a região Norte e Nordeste, o que deve posicionar a empresa como a terceira ou quarta maior do Brasil no setor.
E agora, mais recentemente, Imperatriz com uma planta industrial com investimentos de 5,8 bilhões de reais, quase três vezes o PIB do município - de 2 bilhões em 2009, segundo os dados mais recentes do IBGE.
A Planta Industrial da Suzano tem atraído outros investimentos para Imperatriz como, por exemplo, a francesa Air Liquide monta uma unidade de produção de gases em Imperatriz, com um aporte de 128 milhões. Metade da produção vai para a Suzano.
Imperatriz e Porto Franco não tinham históricos de atividades industriais e nos governos municipais  respectivos dos prefeitos Sebastião Madeira (PSDB) e Deoclides Macedo os municípios começam e entrar na cadeia industrial formando no Maranhão do Sul uma pauta diversificada da indústria, o que a torna sustentável do ponto de vista econômico. Em Açailândia, a indústria do aço com preponderância. Porto Franco, a indústria do processamento de soja e industrialização e envase do óleo ABC no agronegócio. Em Imperatriz a indústria do papel e da celulose, que vem se somar ao comércio e à indústria de serviços.
A deputada acrescentou que o prefeito Ildemar Gonçalves (PSDB) de Açailândia também tem contribuído para o desenvolvimento da indústria naquela municipalidade.
A cadeia produtiva na região que convencionou chamar de Maranhão do Sul, pois tem agora a indústria do ferro e do aço em Açailândia, do agronegócio em Porto Franco e agora a do papel e da celulose em Imperatriz, fora o gesso em Grajaú e da mesma forma outros polos da nossa região, polo turístico de Carolina está se desenvolvendo, enfim vários polos que estão se desenvolvendo na região.
Ao final e especialmente em razão dos impactos demográficos e das demandas por infraestrutura e logística, a deputada Valéria Macedo pediu a governadora Roseana Sarney (PMDB) que destine mais investimentos públicos para Açailândia, Porto Franco e Imperatriz, especialmente nas áreas da infraestrutura, logística e para as políticas sociais de educação, saúde, segurança pública, geração de trabalho e renda. (Assessoria)