Uma comitiva formada por 12 delegadas titulares das Delegacias Especializadas da Mulher (DEM) da Polícia Civil do Maranhão, sob o comando da delegada geral, Maria Cristina Resende Meneses, está participando, em Brasília, do Encontro Nacional “O Papel das Delegacias no Enfrentamento à Violência contra as Mulheres”, organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e pelo Ministério da Justiça (MJ), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
O evento teve início na manhã dessa terça-feira (7), no Hotel Golden Tulip Brasília Alvorada, com o lançamento da campanha “Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha - A Lei é mais Forte”. A iniciativa conta com o apoio do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho Nacional do Ministério Público, do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça, do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União e do Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais.
Segundo a coordenação, o seminário está reunindo, durante dois dias, cerca de 300 delegadas, representando 56% das 378 titulares de Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) e 120 postos policiais existentes no país, e tem como intuito mobilizar a sociedade brasileira para o enfrentamento da violência contra as mulheres, o papel da autoridade policial nos casos de violência, bem como pleitear celeridade e atenção especial do Poder Judiciário quanto aos julgamentos de casos que envolvam essa problemática.
Para a delegada geral, o encontro nacional representa uma grande oportunidade de buscar avanços quanto ao combate à violência contra a mulher em todo o Brasil. “Este seminário serve também como um espaço de troca de experiências e avaliações para a Segurança Pública quanto aos mecanismos de trabalho e as políticas e ações voltadas para esta problemática que atinge todos os estados do país”, ressaltou.
O objetivo, conforme os organizadores, é fortalecer as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher e pactuar as normas de atendimento às mulheres, de acordo com a Lei Maria da Penha. A programação prossegue, até esta quarta-feira (8), com mesas-redondas, palestras, ciclo de questionamentos, deliberação de encaminhamentos e propostas.
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