O ex-ministro da Secretaria de Governo, Alberto dos Santos Cruz, participou ontem da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a propagação de notícias falsas (fake news). General do Exército, Santos Cruz ficou no cargo por seis meses.
Questionado pela relatora da comissão, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), e por outros parlamentares, o general se recusou a citar nomes de pessoas que teriam sido responsáveis por sua saída do governo e pelo desgaste da sua relação com o presidente. Santos Cruz disse que não tem provas que confirmem a participação dessas pessoas. "Vim colaborar com responsabilidade. Não posso ser irresponsável na minha colaboração."
Composta por 15 senadores e 15 deputados titulares e igual número de suplentes, a comissão tem 180 dias, a contar de sua instalação no início de setembro, para investigar a criação de perfis falsos com o objetivo de influenciar as eleições do ano passado e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público. Também será alvo da mesma CPMI a prática de ciberbullying contra autoridades e cidadãos vulneráveis e o aliciamento de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio. (Agência Brasil)
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