William Marinho
A notícia dada pelo vereador Hamilton Miranda, na Câmara, esta semana, provocou os mais diversos comentários acerca das obras de construção da Travessia Urbana de Imperatriz. O vereador informou que a empresa vencedora da licitação estava pedindo o distrato do contrato por falta de licenças ambientais.
Ontem, um dos sócios diretores da Edeconsil, Fernando Cavalcante, informou a O PROGRESSO que não há pedido de distrito algum e o que existe de verdade é a falta de recursos por parte do DNIT para este ano.
“Não pedimos e não iremos pedir distrato da obra, estamos aguardando a posição do DNIT quanto aos recursos. O órgão tem um déficit em torno de duzentos milhões do seu orçamento. Com isso, por conta da crise que atravessa o país, será feita nova reestruturação em obras a começar”, disse ele.
Ainda de acordo com Fernando, o valor da travessia, quando foi licitada, ficou em 162 milhões de reais. Deste total, a construtora recebeu apenas 94 mil reais e, mesmo assim, já investiu mais de dois milhões na compra de rubos e estacas em empresas de Imperatriz. “Basta passar em frente à Terramata ou ainda ir à Emprecol, que será informado do que já compramos e investimentos em Imperatriz”, frisou.
Ele informou ainda que o projeto está sendo readequado para a atualidade atual, pois quando foi feito não existiam muitas lojas, como o shopping, e que será prejudicado com um elevado que irá aumentar a distância para as pessoas terem um acesso.
Também abordou a questão da retirada dos postes por parte da Cemar, que até agora não retirou nenhum, embora haja um documento no qual ela se colocou à disposição para retirá-los no momento em que o DNIT precisar.
Sobre as licenças, o diretor da Edeconsil afirmou que a empresa foi contratada para executar a obra e que todas as licenças e alvarás são de responsabilidade do contratante, no caso o DNIT, e que só o Alvará está em torno de trezentos mil reais.
Sobre a previsão do reinício, ele se mostrou pessimista. “Olha, não acredito que seja ainda neste verão. Estamos vendo a duplicação da BR-135, que anda lentamente, exatamente pela falta dos recursos, e por isso não acredito que seja ainda neste verão”, finalizou.
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