A convite da associação de moradores do conjunto residencial Itamar Guará, o candidato a prefeito de Imperatriz Edmilson Sanches (PPL) apresentou diversas ações de seu plano de governo e fez diversos alertas sobre candidatos que não se aprofundam no diálogo direto e demorado com a população e candidatos que, na condição de cidadão, praticamente não têm serviços prestados ao município.
Sanches indaga: “Em quais movimentos de cidadania, de luta por uma Imperatriz melhor os representantes das candidaturas mais ricas se envolveram? Onde estavam que a voz de cada um não era ouvida nos movimentos contra a violência, a favor do progresso social e econômico, das melhorias urbanas, da ativação do Distrito Industrial, da vinda do Instituto Federal (IFMA), contra a perda do Instituto Tecnológico da Amazônia (ITAM), centro de excelência que Imperatriz ganhou do Governo Federal em concorrência contra as capitais Belém e Manaus? E o fechamento e abandono do Horto Florestal Arara Azul? E a Hidroelétrica de Serra Quebrada, em Imperatriz? Onde estavam quando a pistolagem amedrontava? Que participação tiveram no Fórum da Sociedade Civil, no Fórum Tocantino, na Plenária Urbana de Imperatriz, no movimento ‘Eu Amo Imperatriz’ e a Revolução de Janeiro? A cidade que esses candidatos agora pretendem administrar tem passado de lutas, tem raízes profundas, tem tronco forte e não precisa de administradores quebra-galhos, sem envolvimento com as bases históricas e sociais do município.”
“Em nome de ‘administrar daqui pra diante’, certos candidatos não fazem qualquer referência ao passado da cidade. Não estão interessado em Imperatriz - estão interessado na prefeitura. Estavam ausentes ou omitiram-se, como cidadãos, de realmente contribuir para cuidar de Imperatriz. Esta cidade não é uma planta aquática, vivendo ao sabor das ondas e correntezas; ela tem bases, fundações, raízes, nomes, tradições”. Em conversas à parte, Sanches fez referências ao médico José Itamar dos Santos Guará, nascido em Grajaú (MA), um dos fundadores da Associação Médica de Imperatriz em 1975. Itamar Guará foi assassinado aos 44 anos e completaria 70 em 2016. “Ele foi meu cliente no banco em que eu trabalhava; eu era hóspede regular na residência de seus familiares em Grajaú, os Srs. Hiram Viana Guará e Wolfgango Guará. Fiz a matéria de capa de revista de São Luís sobre sua morte, em dezembro de 1990, que levou 15 mil pessoas às ruas de Imperatriz.”
Para os moradores do Conjunto Itamar Guará, Edmilson Sanches alertou para o risco de decidirem o voto “em alguém que tenha só ‘volume’ de campanha, quantidade de carros, barulho de músicas, tiros de foguetes, sujeira de cartazes e folhetos e quantidade de bandeiras que são mais demonstração de marketing eleitoreiro do que projeto de gestão pública com inclusão e participação popular efetivas”.
Sanches apresentou o projeto de Pavimentação Comunitária, em que todos os bairros e povoados terão uma máquina de fazer bloquetes e os moradores decidirão as ruas que deverão ser pavimentadas, além de, em administração conjunta, coordenarem a produção dos blocos de concreto, que serão fabricados por pessoas de cada bairro ou povoado, devidamente treinadas. “Nas ruas com pavimentação asfáltica e à medida em que o asfalto for se deteriorando e se tornando imprestável, ele será gradativamente substituído, proporcionando melhorias em saúde, ambiental, urbanística e até econômica, pois o bloquete é reaproveitado e muito mais resistente que a pavimentação flexível (asfalto)”, disse Sanches.
A reunião no Conjunto Itamar Guará explorou diversos itens do plano de governo de Edmilson Sanches, e realizou-se das 20h às 22h. De lá, o candidato do PPL seguiu para o bairro Bacuri, para encontro com apoiadores e distribuidores voluntários de material de campanha.
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