Infraestrutura poderá ter projetos conjuntos

Os nove governadores do Nordeste se reúnem em São Luís nesta quinta-feira (14) para, dentre outros compromissos, assinar o protocolo que cria o Consórcio Nordeste. Trata-se de uma parceria para melhorar os gastos públicos, levar mais eficiência à gestão e desenvolver ações sociais para a população.

O protocolo para criar o consórcio será assinado durante o Fórum de Governadores do Nordeste. O encontro será no Palácio dos Leões, onde o governador Flávio Dino vai receber os demais oito governadores.

Conheça dez vantagens que o Maranhão e os demais Estados participantes poderão
ter com o Consórcio Nordeste:

1) Mais economia
Quanto maior o número de produtos ou serviços contratados, mais barato sai o valor por unidade. É a mesma lógica dos grandes supermercados e do consumidor comum. Os grandes mercados conseguem negociar preços bastante competitivos porque compram enormes quantias. O consumidor comum não tem esse poder de negociação porque compra pouco.
Portanto, juntos, os nove Estados do Nordeste vão conseguir preços melhores em produtos e serviços. Isso vale, por exemplo, para medicamentos, material escolar, equipamentos agrícolas e serviços de asfaltamento.

2) Cooperação 
Imagine que um Estado precise de policiais ou viaturas e um outro Estado tenha condições de cedê-los temporariamente. Isso poderá ser feito com mais agilidade e eficiência. Essa medida é ainda mais importante em momentos de crise.
Essa cooperação interestadual já acontece hoje em dia. Um exemplo foi o envio de bombeiros do Maranhão para Brumadinho (MG). Com o consórcio, todo esse processo vai ser mais eficiente.

3) Vender mais
Juntos, os nove Estados vão ter mais condições de levar seus produtos para o mercado internacional. Ou seja, aumentar as exportações.

4) Força política
O consórcio também representa maior peso políticos nas decisões nacionais. Sozinho, um Estado tem menos poder de influência nas grandes questões brasileiras.

5) Atrair investidores
O consórcio vai poder definir linhas de atuação conjunta para conseguir atrair mais investidores. Ou seja, mais empresas, empregos e renda. Muitas vezes, os investidores encontram situações jurídicas ou administrativas bastante diferentes nos Estados vizinhos, o que reduz o interesse desses empresários.

6) Intercâmbio estudantil e profissional
Poderão ser feitas diversas ações e parcerias na educação. Entre elas, o intercâmbio de estudantes e acadêmicos, inclusive para fins profissionais. Essas pessoas vão ajudar na troca de culturas e conhecimentos na busca por inovações e soluções.

7) Projetos conjuntos 
Para transportar pessoas e produtos, o Estado precisa pensar além de suas fronteiras. Por exemplo: o corredor de exportação que chega até o Porto do Itaqui não abrange apenas o Maranhão, e sim vários Estados. O consórcio também tem a missão de fazer a integração da infraestrutura. Isso pode ser feito a partir de projetos conjuntos, para usar os recursos da melhor maneira possível.

8) Troca de tecnologia e conhecimento
A união vai permitir a circulação e a troca de informações, conhecimento e tecnologia de maneira mais acelerada. Isso pode resultar em descobertas e inovações, ajudando a economia e a qualidade de vida em geral. Essa troca de conhecimento também vale para práticas de gestão e políticas regionais.

9) Criação de fundos
O consórcio vai poder criar diversos tipos de fundo para facilitar financiamentos e obtenção de recursos. Eles poderão servir, por exemplo, para construir casas ou fazer projetos sociais. Com nove Estados, o fundo representa mais garantia de execução e retorno dos financiamentos.

10) Parques industriais e polos tecnológicos
São espaços em que várias indústrias e empresas estão reunidas. Eles têm diversos serviços comuns, o que reduz os custos e incentiva a geração de emprego. O consórcio terá capacidade de desenvolver parques industriais interestaduais, aumentando o interesse dos investidores.