Economia local em alta, chegada de investimentos de grande porte e novos cursos universitários tornaram Imperatriz uma das cidades mais prósperas do país. Tudo isso tem atraído o olhar de investidores do Brasil e do mundo. Depois da Suzano, três multinacionais se preparam para instalarem-se na cidade, entre elas uma da França e outra da Finlândia.
O resultado do momento otimista da cidade trouxe também grandes desafios para os próximos anos. Criar alternativas para dinamizar o trânsito é um deles.
Com a efervescência econômica em evidência no cenário nacional, os setores da construção civil e indústria criaram uma demanda que a mão de obra local não supriu e atraiu centenas de trabalhadores de outras cidades e até de outros estados para Imperatriz.
Pela diversidade de ofertas, o comércio imperatrizense abastece cerca de 200 municípios da região tocantina. Com todos esses fatores, a frota de veículos da cidade saltou de 56.400 para mais de 100 mil veículos em menos de quatro anos. Com os automóveis daqui e de outras localidades que circulam diariamente na cidade, a malha viária de Imperatriz tornou-se insuficiente.
Em reunião com funcionários de uma concessionária na manhã de ontem, o prefeito foi questionado sobre possíveis medidas para gerir um dos principais desafios de Imperatriz para os próximos anos, a problemática do trânsito.
Ao lembrar algumas ações já realizadas na área por sua gestão, Madeira citou a recuperação e asfaltamento de ruas e avenidas que são artérias importantes para desafogar o trânsito. São exemplos a Avenida Jacob, Rua Dom Marcelino, Leôncio Pires Dourado e Floriano Peixoto.
Mudar o sentido de ruas foi outra alternativa encontrada para dar melhor vazão ao fluxo em alguns setores da cidade. “Recuperar e alargar a Santa Tereza foi a única forma de dividir o movimento da Bernardo Sayão, assim como foi feito com as ruas Dom Marcelino e Euclides da Cunha, que dão acesso à região da Vila Nova”.
Apesar das ações já desenvolvidas na organização do trânsito, Madeira afirmou que outras medidas já estão sendo projetadas. “Abertura de novas avenidas é uma solução. Pretendemos ligar a Rua Dom Pedro II à ponte Dom Afonso para desafogar o trânsito na BR-010. Ligar a Coronel Manoel Bandeira ao bairro Santa Inês e abrir uma nova avenida na área do 50º BIS ligando a Bernardo Sayão à Avenida São João”.
A longo prazo, a duplicação dos 13 quilômetros do perímetro urbano da BR-010 foi afirmada pelo prefeito como obra incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. “Recebi essa semana a notícia de que a duplicação da BR foi incluída no PAC. Serão construídos oito viadutos, oito passarelas e alargamento das pistas com mais faixas de trânsito numa obra de 220 milhões de reais”. (Assessoria)
Publicado em Política na Edição Nº 14507
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