Após tentativas de golpes em prefeituras para acessar contas bancárias, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta gestores e servidores para o reforço de medidas de segurança essenciais, como não compartilhar senhas nem repassar informações por telefone ou e-mail, uma vez que não é política dos bancos utilizar esses canais com tal finalidade. Para buscar melhorias e auxiliar os Entes municipais, representantes da entidade se reuniram com membros da Diretoria de Governo do Banco do Brasil (Digov-BB), na sede da instituição, na tarde desta quinta-feira, 19 de dezembro.
Todas as situações, segundo informado pelo banco, são apuradas com rigor, por etapas, para que seja feito ressarcimento nos casos cabíveis. Em outras instituições, os procedimentos são semelhantes. Nos golpes recém-relatados por prefeituras é importante destacar que não houve invasão ou ataque ao sistema de instituição bancária. Os bandidos usaram de engenharia social, que é quando alguém usa de persuasão para, por meio da confiança ou ingenuidade da vítima, obter acesso às contas e aos dados.
Recomendações
Uma das medidas de segurança em contas bancárias recomendadas é a troca da senha a cada seis meses. Além disso, só devem ter acesso a senhas de contas públicas os usuários previamente cadastrados no sistema.
No caso do BB, há a facilidade de transições por meio do Autoatendimento Setor Público (ASP), mas, para segurança, é preciso que duas pessoas confirmem o procedimento por meio de chaves e que tanto as pessoas quanto os computadores estejam cadastrados. Em caso de dúvidas, as prefeituras devem sempre procurar os bancos pelos canais oficiais e jamais atender a terceiros que os procurem supostamente em nome das instituições por outros meios.
Participaram da reunião o diretor de Governo do BB, Ênio Mathias Ferreira, a gerente-executiva da Digov do BB, Márcia Aparecida Fernandes, os supervisores da CNM de Assessoria Parlamentar, André Alencar, e do núcleo de Desenvolvimento Econômico, Thalyta Alves, e o coordenador das áreas Jurídica, de Gestão de Contratos e Compliance da CNM, Rodrigo Garrido. (Da Agência CNM de Notícias)
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