A Central de Custódia Preso de Justiça (CCPJ) de Imperatriz deve ser inaugurada este mês. A definição foi anunciada pela Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), após visita realizada, essa semana, pelo desembargador Froz Sobrinho àquela unidade, em companhia do secretário Sérgio Tamer; do diretor da unidade, Firmino Brito; e do promotor de Justiça, Joaquim Junior.
Com a inauguração, o sistema penitenciário do Maranhão contará com mais 160 novas vagas. Ao fim da vistoria, o desembargador Froz Sobrinho mostrou-se muito satisfeito com a estrutura física da unidade. De acordo com ele, este deve ser o padrão a ser seguido por todos os estabelecimentos penais. “Este é o modelo para ser replicado em todas as demais unidades do Maranhão que necessitem de ampliação”, declarou.
Cada compartimento da nova CCPJ de Imperatriz foi avaliado minuciosamente pelos presentes. Ao todo a unidade carcerária possui 20 celas com capacidade para oito internos em cada uma delas, totalizando assim 160 vagas. Contudo, o estabelecimento ainda possui 10 celas para encontros íntimos. “Esta unidade está totalmente dentro dos padrões da Lei de Execuções Penais (LEP). A avaliação feita pelo desembargador mostra que a unidade está apta para ser inaugurada”, contou o secretário Sérgio Tamer.
Pavilhão feminino - O novo pavilhão feminino, que foi inaugurado recentemente, na Central de Custódia de Presos de Justiça de Imperatriz (CCPJ) abriga atualmente 20 mulheres. O novo espaço também conta com uma cela ao lado que é utilizada para a realização de cursos profissionalizantes como pintura, bordado e área de estudos, além de receberem visitas íntimas no local.
Para o diretor da CCPJ, Firmino Brito, a nova ala melhorou a autoestima de cada uma das internas, justamente por proporcionar um ambiente mais amplo e mais higiênico. “Elas ficavam em uma cela em frente ao pavilhão masculino, a nova ala trouxe uma enorme vantagem a elas, é mais confortável”, pontuou o diretor.
Trabalhos - Objetivando diminuir consideravelmente a ociosidade naquele estabelecimento carcerário, o diretor da unidade, além de garantir ocupação para as mulheres, ele também proporciona isto aos homens. Firmino desenvolve um trabalho de horta com eles. Entretanto, para participar deste trabalho, o interno precisa ter bom comportamento. “Conhecemos os internos e sabemos quais deles querem realmente trabalhar. Atualmente, 10 a 15 detentos trabalham na horta”, afirmou.
Além do trabalho com a horta, os internos participam do projeto “Raiar da Liberdade”, que possibilita aos apenados do regime fechado acesso à capacitação profissional em montagem e manutenção de aros e rodas de bicicleta. (Secom)
Publicado em Política na Edição Nº 14501
Comentários