É grave. Mais de 70% da carne suína consumida na cidade de Imperatriz são da “moita”, situação considerada preocupante em relação à saúde da população, segundo observa o vereador Hamilton Miranda de Andrade (PMDB).
Ele denuncia que, mensalmente, são abatidos apenas 18 suínos no matadouro público municipal de Imperatriz. “Aonde estão sendo abatidos esse outros suínos?”, questionou ele, ao tomar conhecimento que na Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Produção (Seaap) existe apenas um fiscal sanitário.
O trabalho de fiscalização é prejudicado por causa da escassez de pessoal, fato que contribui para o aumento da venda clandestina de suínos no município de Imperatriz. “Não tem condições de haver essa fiscalização, pois o fiscal é o próprio coordenador do órgão”, diz.
Miranda, que é presidente da Comissão de Saúde e de Assistência Social, avisou que pretende solicitar oficialmente esclarecimentos ao secretário municipal de Agricultura, José Fernandes Dantas. “É uma questão de saúde pública”, dispara.
Ele lembra que antigamente o órgão dispunha de dez fiscais, mas que atualmente conta com somente um no quadro da Secretaria Municipal de Agricultura. Também comentou que solicitará providências para que o serviço volte a funcionar normalmente, evitando a comercialização e o abate clandestino de suíno em Imperatriz
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