Deputado Carlos Amorim quer denúncia apurada

Líder da bancada do PDT, o deputado Carlos Amorim anunciou, na sessão dessa quinta-feira (17), que seu partido irá interpelar judicialmente os coronéis da Polícia Militar Ivaldo Barbosa e Antônio Pinheiro Filho sobre a denúncia de que ambos teriam encontrado 15 quilos de explosivos escondidos no Palácio dos Leões, por ocasião do afastamento do ex-governador Jackson Lago (PDT), em cumprimento a um mandado judicial.
A denúncia foi levada a público no início do mês, pelo também deputado Manoel Ribeiro (PTB), que em duas oportunidades abordou o assunto na Tribuna. A pretensão de Amorim e de seus correligionários é que as informações sejam devidamente apuradas e totalmente esclarecidas.
“Tenho certeza que um fato dessa gravidade deve estar documentalmente comprovado, se for encontrado no interior do Palácio dos Leões 15 kg de dinamite, foi lavrado um laudo de ocorrência, foi feita apreensão dessa dinamite e alguém recebeu essa dinamite e guardou. Queremos esse documento que comprove a existência desses 15 kg de dinamite”, disse Amorim.
O deputado informou que a assessoria jurídica de seu partido também estuda a possibilidade de requerer os documentos comprobatórios da apreensão e destino dos referidos explosivos ou a convocação dos coronéis para deporem sobre a confirmação confirmam as afirmativas de Ribeiro.
Amorim reiterou que antes de sair do Palácio dos Leões, o ex-governador convidou o deputado estadual e ex-secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, para que inspecionasse as instalações da sede do governo.
“Esta atitude do governador Jackson Lago de abrir as portas do Palácio dos Leões para quem dirige o Poder Judiciário do Estado e para o presidente do Poder Legislativo não é uma atitude de alguém que tinha em mente a intenção de detonar a sede do Governo do Estado do Maranhão, até porque os meus colegas todos sabem, resguardadas aqui as querelas políticas, as posições partidárias de que o nosso ex-governador Jackson Lago era um homem que tinha um perfil, perfil de homem de paz que respeitava a democracia”, finalizou. (Leno Edroaldo/Agência Assembleia)