Willian Marinho
Enquanto em São Luís o grupo liderado pela governadora Roseana Sarney praticamente fechou em torno do nome do secretário de Infraestrutura, Max Barros, como candidato a prefeito, em Imperatriz e em outros municípios da região muitas dúvidas e incertezas cercam os pretendentes.
Na capital, a disputa ficará mesmo polarizada entre o atual prefeito João Castelo e Max Barros, ainda com possibilidades de Roberto Rocha. Flávio Dino já descartou participar da eleição como candidato.
Em Imperatriz, faltando menos de um mês para o final do prazo de transferência domiciliar e filiação dos interessados em disputar o pleito, o governo do Estado ainda não sinalizou se apoiará algum candidato.
O candidato natural do grupo é o ex-prefeito Ildon Marques, apesar da resistência de alguns pela forma como o empresário faz política. O ex-prefeito vem mantendo boa condição eleitoral, mas enfrenta ainda outro problema: exatamente a questão jurídica, em que está recorrendo para assegurar o registro no TRE. Conseguindo a liberação, deverá representar os partidos da base de sustentação do governo estadual, seja pelo DEM, onde está no momento, ou pelo PMDB.
Os empresários Ribamar Cunha Filho e Franciscano estão viabilizando seus nomes para serem indicados candidatos. Os dois são filiados ao PMDB e neste momento não cogitam deixar a sigla.
O DEM, que tem Ildon, lançou alguns dias atrás o nome da ex-secretária de Saúde do próprio Ildon, Rosângela Curado, como pré-candidata a prefeita. Ela hoje reside em Coelho Neto. Estes são os pré-candidatos a prefeito lançados pelos dois partidos. PTB e PV não manifestaram pretensão de lançarem candidatos próprios.
Oposição
Pelos lados da oposição, o atual prefeito Sebastião Madeira deverá enfrentar o ainda tucano Edmilson Sanches, que anuncia disposição de ser candidato pelo PCdoB. PDT, PSB, PT, PPS e PCB, partidos considerados de oposição estadual, tentam formalizar uma base partidária para a indicação de um candidato único representando as siglas. Por enquanto, as conversas ainda são preliminares. Como pré-candidatos no momento são Luiz Porto, pelo PPS, e Carlinhos Amorim (PDT), embora este último não tenha ainda confirmado sua candidatura.
Resumindo: a campanha municipal do ano que vem continua restrita a quatro pré-candidatos e quatro partidos. A tendência é de que não haja novidades em relação ao que está se apresentando neste momento. Pode, inclusive, ocorrer ausência, por exemplo, de Carlinhos Amorim e do próprio Porto, que luta para compor a chapa com o PSDB, sendo o vice.
A partir do dia 8 de outubro, fim do prazo, a disputa começará a clarear mais.
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