Haroldo Saboia, candidato a senador

O candidato a senador Haroldo Saboia (PSOL) declarou que o exemplo do Estado do Tocantins e do Mato Grosso do Sul o convenceram que “o caminho para o desenvolvimento do Maranhão, de Norte a Sul, do Parnaíba ao Gurupi, passa necessariamente pela criação do Estado do Maranhão do Sul”. Economista, advogado, servidor público e um dos autores da Constituição Federal de 1988, Haroldo Saboia reconhece que, contrariamente ao que pensava durante os trabalhos da Constituinte, “a divisão do Maranhão, com a criação do Estado do Maranhão do Sul, longe de representar uma perda, significa na verdade uma multiplicação de oportunidades para todos os maranhenses, de Norte a Sul”.

Haroldo Saboia enviou a O PROGRESSO o texto inicial de lançamento de sua candidatura ao Senado:
1) Lutar desde o primeiro dia de mandato pela JORNADA DE 40 HORAS para trabalhadoras e trabalhadores. Esta já é uma conquista dos operários em um grande número de países. Em 1988, conseguimos - com o meu voto na Assembleia Nacional Constituinte - reduzir a jornada de 48 para 44 horas. Vitória parcial, pois desde então já havíamos - o conjunto de parlamentares de esquerda - apresentado a proposta de 40 horas;
2) Fim do Fator Previdenciário que retira a cada mês parcela ponderável dos benefícios dos aposentados. O Fator Previdenciário foi uma macabra criação dos governos tucanos que foi mantida pelos governos PT/PMDB;
3) Criação da Tarifa Zero nos transportes urbanos municipais nas Capitais e em todas regiões metropolitanas do país, fazendo, assim, eco às MANIFESTAÇÕES DE JUNHO DE 2013; criação de uma Agência Reguladora Nacional para as Tarifas de Transportes Urbanos Municipais com o objetivo, entre outros, de obstaculizar e impedir qualquer conluio entre empresários e gestores (prefeitos, vices e/ou secretários) municipais corruptos;
4) Defesa dos pequenos e médios agricultores familiares, dos povos e das áreas indígenas, dos povos afrodescendentes e das áreas remanescentes de quilombos;
5) Defesa da criação do Estado do Maranhão do Sul. Hoje - contrariamente ao que pensava durante os trabalhos da Constituinte de 88 - entendo que a divisão do Maranhão, com a criação do Estado do Maranhão do Sul, longe de representar uma perda, significa na verdade uma MULTIPLICAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA TODOS OS MARANHENSES DE NORTE A SUL, DO PARNAIBA AO GURUPI!
Estes pontos não esgotam nossa pauta de compromissos. Muitas questões, como, por exemplo, a garantia de 10 % do PIB para a Educação pública, equiparação dos salários dos professores com as carreiras de ensino superior; o fortalecimento do SUS e um rigoroso controle dos Planos de Saúde, que exploram os usuários e negam cobertura nos momentos mais difíceis.