Na sessão de ontem (05), o projeto de Nº 345/2018, de autoria dos vereadores Terezinha Soares (PSDB) e Adhemar Freitas Junior (PSC), publicou pedido ao prefeito Assis Ramos e ao secretário da SETRAN, Leandro Braga, da realização de estudos de tráfego para apresentação de projeto ao DNIT, para que este autorize a construção de uma rotatória, semáforo ou viaduto, na Rodovia BR-010, na entrada que dá acesso à região do Conjunto Vitória. Vários acidentes ao longo dos anos já foram registrados naquele local, inclusive com vítimas fatais.
Os vereadores salientaram que essa proposta já foi feita também em outras legislaturas, para outras gestões; é uma demanda antiga e agora já existem novos bairros como o Colinas Parque, mas tanto DNIT como SETRAN não assumem a responsabilidade e fica esse vazio da falta de providências, enquanto mais acidentes acontecem diariamente.
“Varias vidas já foram ceifadas, os redutores não são suficientes para a quantidade de veículos da BR 010. A duplicação não irá resolver a demanda, que é urgente, e nós precisamos de respostas imediatas, não para depois”, disse Adhemar Freitas Jr.
Pimentel (DEM) chamou atenção para os semáforos colocados na BR e mencionou que todos foram de competência da prefeitura, resolveram a maioria dos problemas e o DNIT nunca se posicionou ou auxiliou o município. O presidente José Carlos (PV) disse que semáforos poderiam resolver facilmente esse problema, mas falta a vontade de se resolver as demandas com soluções baratas e sem causar transtornos ou necessitar de tantos estudos.
Pedro Gomes (PSC) informou que ali tem mais de dez anos que se pede providências, mas os órgãos vivem discutindo de quem é a responsabilidade, enquanto isso quase 25 pessoas morreram. “Já se passaram dez e anos e nada foi resolvido. Ali é chamado de entrada da morte e nós vereadores devemos levantar essa bandeira e resolver isso de uma vez por todas”, disse.
Carlos Hermes (PCdoB) recordou o episódio de uma amiga de trabalho que morreu atropelada naquela entrada ainda no início desta década e nada foi feito para se acabar com esse problema. Ele também elogiou e subscreveu a matéria. O projeto foi aprovado por unanimidade. (Sidney Rodrigues - ASSIMP)
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