Uma reunião realizada nessa quinta-feira (21), na Promotoria de Justiça, discutiu a desobstrução do Centro Comercial de Imperatriz, Calçadão. O debate foi levantado após o Corpo de Bombeiros apresentar um documento em que mostra a inviabilização do trabalho em caso de emergência.
Durante o encontro ficou decidido que serão tomadas duas medidas: uma emergencial e outra definitiva. Uma intervenção imediata no sentido de desobstruir o Calçadão, de modo a permitir o acesso de veículos de emergência e a instalação de hidrantes. A definitiva seria um projeto de revitalização do Centro Comercial, o qual deve ser apresentado pela Prefeitura.
Segundo o Promotor de Justiça, Jadilson Cerqueira, “a retirada dos obstáculos é uma necessidade urgente, todos foram de acordo com o laudo do Corpo de Bombeiros. E vamos oficializar imediatamente junto ao chefe do executivo para tomada de providências. Em conclusão, considero positiva a reunião. Todos foram sensíveis ao problema apresentado pelo Corpo de Bombeiros”.
O Tenente Coronel Saraiva, do 3º Grupamento de Bombeiros Militar, destacou a necessidade de preservar a integridade física da população. “O Bombeiro trabalha com a prevenção. E se acontecer um incêndio ali, como eu vou fazer? A ideia é deixar um corredor que permita o acesso. O hidrante vai ser colocado, mas ele não resolve porque não tem pressão na água”.
Representantes do poder público, Associação dos Lojistas do Calçadão, Associação Comercial, Câmara de Dirigentes Lojistas, Caema, Cemar, Corpo de Bombeiros, Telefonia e Poder Judiciário compareceram à reunião. Os representantes da Cemar e da Telefonia destacaram que há a necessidade de um projeto para que as empresas adequem seus serviços. “Viemos ouvir as diretrizes para repassar as informações técnicas da Cemar”, disse o executivo de relacionamento com o cliente da companhia, Sandro Marcos Lemos.
De acordo com um levantamento da Defesa Civil do Município, no Calçadão há 17 postes de distribuição de energia, oito canteiros de plantas, 20 árvores, quatro placas publicitárias e 49 lojas. Uma das preocupações apontadas pelo órgão é de onde virá o recurso para a realização da obra. “Concordamos com a decisão debatida, agora é partir para prática e observar o que pode ser feito”, ressaltou o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas. (Paula de Társsia – dominuto.com.br)
Publicado em Política na Edição Nº 14659
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