Raimundo Primeiro
Hoje, 26, os brasileiros irão às urnas. A nação escolherá o novo presidente na eleição mais acirrada desde a redemocratização do País.
Brasileiros dos diversos rincões sairão de suas casas durante todo o domingo. Mesma coisa também acontecerá nos municípios tocantinos e em Imperatriz.
As expectativas são muitas. A atmosfera política tomou conta da cidade desde a sexta-feira, 24. Funcionários, antes de as lojas abrirem, segundo constatou a reportagem, já conversavam sobre o assunto.
Para o vendedor de materiais para construções Cláudio Marques, o pleito presidencial tem se mostrado atípico desde o início. “Foi assim desde o começo, agora a coisa tomou um novo rumo. Entretanto, um cenário diferente veio à tona com a morte de Eduardo Campos”, comentou.
O acidente aéreo que matou o ex-presidenciável pernambucano Eduardo Campos, do PSB, suscitou um quadro adverso no cenário sucessório em curso. Surgiu um sentimento de mudanças entre os brasileiros daqui e de outros cantos.
O fenômeno Marina Silva, do PSB, “invadiu” as ruas, resultando em comentários os mais distintos possíveis. Além, obviamente, de adesões espontâneas da massa, ou seja, de brasileiros ávidos por novidades, além de melhores condições de vida.
Oscilando desde o princípio, o nome de Aécio veio à cena, constituindo-se no “fator surpresa”, conforme reportagem de capa de recente edição da Revista “Veja”.
As opiniões sobre em quem votar, divergem-se. Os pro Dilma argumentam que as ações falam por ela. Já os que defendem o nome de Aécio asseveram ser ele o novo, o gestor que colocará em prática as ações de que tanto o Brasil necessita.
“Há anos, estamos precisando de um governante que pense e atue diferente. Vou votar nele, por achar ser ele [Aécio] a pessoa que promoverá as mudanças que estamos precisando”, afirma o representante comercial Renato Freitas.
Para os entrevistados, tanto Dilma quanto Aécio saíram à cata de estratégias objetivando o despertar da atenção do eleitorado brasileiro, durante o debate realizado pela TV Globo sexta-feira à noite.
O professor universitário e projetista Simone Batista diz que Dilma teve melhor desempenho durante o debate da Rede Globo, procurando direcionar sua participação em assuntos e programas já em andamento pelo Governo Federal.
A presidenciável, lembra, manteve-se inerte quanto a temas mais polêmicos, como a reportagem da edição desta semana da Revista “Veja”, trazidos a baila por Aécio.
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