Neste domingo, os brasileiros voltam às urnas para eleger o presidente da República. Estão aptos a votar 147.302.357 eleitores. Os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) foram os mais votados no primeiro turno, realizado dia 7.

Bolsonaro obteve 49.276.990 votos (46,03% dos válidos) e Haddad 31.342.005 (29,28%). O terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), somou 13.344.366 (12,47%).
Os eleitores que não votaram no primeiro turno poderão votar no segundo, desde que não tenham pendência com a Justiça Eleitoral ou não tenham tido o seu título cancelado por não terem se recadastrado para a biometria.
No Brasil, o voto é facultativo para quem tem menos de 18 anos ou mais de 70 anos. Quem está fora dessa faixa etária e não puder votar no domingo tem até 60 dias para se justificar junto à Justiça Eleitoral, ou seja, até o dia 27 de dezembro. Quem não compareceu ao primeiro turno tem até o dia 6 de dezembro para apresentar a sua justificação.
Quem deixa de justificar a ausência no dia da votação tem de pagar uma multa e pode sofrer diferentes restrições, como: não receber salário, no caso de servidor público; não poder tirar passaporte, participar de concurso público ou renovar matrícula em instituições públicas de ensino.
Esta é a oitava eleição presidencial por meio do voto direto desde a redemocratização, no fim da década de 1980. O vencedor governará o Brasil de 1º de janeiro 2019 a 31 de dezembro de 2022.
O resultado do primeiro turno quebrou a polarização entre PT e PSDB na eleição presidencial. Nas últimas seis eleições, os dois primeiros colocados foram dos dois partidos, com duas vitórias do PSDB (1994 e 1998) e quatro do PT (2002, 2006, 2010 e 2014).