Buscando aperfeiçoamento da direção e controle do veículos específicos em casos de urgência, 20 agentes do Serviço de Atendimento Móvel Urgência (Samu) e Bombeiros Civis participaram, durante essa quarta-feira (14), do curso de pilotagem da Motoca, promovido por meio da campanha Harmonia do Trânsito. O curso foi dividido entre aulas teóricas e práticas, tendo a duração de, aproximadamente, seis horas.
Um dos focos do curso foi o treinamento direcionado para a utilização da motolância, que foi reativada para atendimentos do Samu na cidade. De acordo com o instrutor de trânsito e coordenador da campanha, em Imperatriz, Edilberto Wagner Meneses, apesar de todos os participantes já saberem pilotar, o curso teve a finalidade de, por meio da repetição, fixar e aperfeiçoar técnicas essenciais para os atendimentos realizados no dia a dia desses profissionais.
“Por mais que eu utilize algumas técnicas que eles já conhecem, nós aplicamos uma abordagem diferente, para que eles saiam conscientizados do curso. O ato de fazer, e fazer novamente, faz com que eles aprendam e aperfeiçoem mais a técnica. E nesse caso, o curso foi focado na motolância. Eles vão atender chamados de pessoas que sofreram acidentes, então eles precisam de uma habilidade ainda maior e atenção mais redobrada”, explica o instrutor.
Do total, três mulheres estavam entre os participantes. Uma pelo Corpo de Bombeiros Civis e duas pelo Samu, que terá, pela primeira vez, mulheres disponíveis para atendimento com motocicleta no Sul do Maranhão. Há quase três anos prestando serviço para o Samu, a agente Meire Lucena diz estar honrada. “O treinamento foi bom. Para mim e para a Rafaela está sendo uma honra, porque nós seremos as primeiras mulheres da regional a trabalhar com a motolância. Vamos colocar em prática o aprendizado de hoje e esperamos fazer muitos socorros sem nenhuma falha”, fala.
O bombeiro civil Jocildo Amorim, que participa do quarto curso, agradeceu à Motoca pela oportunidade de aprender mais sobre direção e falou sobre a importância da capacitação constante. “A gente aprende a dominar a máquina no cotidiano, ainda mais a nossa área, que dá atendimento nas ruas, em acidentes, é bom nós termos certo conhecimento para que nós, também, não sejamos vítimas do trânsito”, argumenta.
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