A prefeita de Amarante do Maranhão, Joice Marinho, acompanhada pelo advogado Jânio Duailibe e o deputado federal Aluísio Mendes, foi recebida nesta segunda-feira (13h05) pelo presidente Jair Bolsonaro. Em pauta, o principal assunto foi a demarcação de terras indígenas, mais precisamente a ampliação da reserva que compreende grande parte do município de Amarante. O presidente da FUNAI, General Franklimberg de Freitas, também esteve presente. O deputado Aluísio Mendes usou como argumento de convencimento o fato de que Amarante é um potencial produtor rural e isso aquece sobremaneira a economia da região. “Atualmente, 1,5 mil propriedades estão fixadas na região pretendida para expansão. Ou seja, é metade do contingente presente em Amarante. Evitamos assim um dano imensurável à região”, disse o deputado.
Jair Bolsonaro assegurou sua posição a respeito do assunto: “No que depender de mim, não serão ampliadas e nem teremos novas reservas na região”, disse o presidente. Ele ainda gravou um vídeo sobre o assunto ao lado da prefeita Joice e do deputado Aluísio Mendes.
Joice Marinho agradeceu o apoio de Aluísio Mendes. “Nunca uma cidade como Amarante foi tão valorizada desta maneira. Fomos recebidos com toda a atenção pelo presidente Bolsonaro, que nos deu esta garantia muito importante para a região”, disse a prefeita.
A notícia foi recebida no final da tarde desta segunda-feira de forma muito positiva pela comunidade de Amarante, uma vez que o município, além de ser o segundo maior produtor de rebanhos bovinos do estado, vem se consolidando como um polo da região nas áreas de saúde, educação e agricultura, abrangendo os vizinhos; Sitio Novo, Buritirana e Montes Altos. Vale ressaltar a importante articulação feita pelo secretário municipal, Iramar Calista, entre a prefeita Joice e o deputado Aluísio.
MAIS - A Reserva Indígena Governador tem 41,6 mil hectares. Caso a expansão fosse confirmada, a área passaria para 204,7 mil hectares. Ou seja, Amarante teria mais de 70% do território constituído por reservas indígenas, o que causaria um dos maiores êxodos já registrados no Brasil. (ASCOM/PMA)
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