O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse ontem (31), em sua conta do Twitter, que não vai nomear “condenados por corrupção” nem tolerar “especulação maldosa e sem credibilidade” sobre os nomes que vão compor sua equipe. Ele disse ainda que vai anunciar os escolhidos em suas redes sociais.
“Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade“, tuitou Bolsonaro.
Até o momento, quatro nomes foram confirmados na equipe ministerial do futuro governo. Ontem pela manhã, o presidente eleito confirmou o astronauta brasileiro e major da reserva Marcos Pontes para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia. Anteriormente, ele definiu os titulares para a Defesa, o general da reserva Augusto Heleno; para o superministério da Economia, Paulo Guedes; e na Casa Civil, o deputado federal Onix Lorenzoni (DEM-RS).
Em entrevistas após vencer o segundo turno, ele fez menção de convidar o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, para sua equipe. Segundo ele, o magistrado poderia ser nomeado para o Ministério da Justiça ou para uma próxima vaga que venha a abrir no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na Corte Suprema, a próxima vaga será aberta em novembro de 2020 com a aposentadoria do decano ministro Celso de Mello, que completará 75 anos e pela legislação, deve deixar a função.
Ministros confirmados
O presidente eleito Jair Bolsonaro confirmou a indicação do astronauta Marcos Pontes para o Ministério da Ciência e Tecnologia. Pontes, militar da reserva e engenheiro formado no Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA), é o quarto ministro confirmado por Bolsonaro.
Além de Pontes estão confirmados o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil, o general Augusto Heleno para a Defesa e o economista Paulo Guedes para o futuro Ministério da Economia (resultado da fusão das pastas da Fazenda, do Planejamento e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços). (Agência Brasil)
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