Depois de intensas ações de conscientização e orientação, a Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Sedes, e Centro de Referência Especializado de Assistência Social, Creas, encerrou nessa sexta-feira, 18, as atividades alusivas à Semana de Enfrentamento e Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Mobilização, no Posto da Polícia Rodoviária Federal, BR-010, Lagoa Verde, contou com distribuição de panfletos educativos, aos motoristas, caminhoneiros e motociclistas. Participaram conselheiros tutelares, das áreas I e II; Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Cerest; Cest/Senat; e policiais rodoviários federais.
"Campanha busca manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade em garantir os direitos da criança e do adolescente. Esse é um tema que não deve ser tratado apenas nesta semana, é uma questão muito séria, e temos o dever, enquanto sociedade de protegê-los desse mal", destacou Zigomar Filho, secretário de Desenvolvimento Social.
As atividades começaram na segunda-feira, 14, com café da manhã para a imprensa e, na terça-feira, 15, a solenidade oficial de abertura da campanha "Faça Bonito", com representantes do Ministério Público Estadual; Poder Judiciário; Ordem dos Advogados do Brasil, OAB/Imperatriz; Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, DPCA; e instituições ligadas aos direitos das crianças e adolescentes.
"Fazemos questão de participar dessa campanha, porque diversos pontos das rodovias federais são utilizadas para exploração sexual ou por quem pratica esse tipo de crime. Nosso foco é também promover o bem social, e proteger nossas crianças e adolescentes", ressaltou Almeida Neto, inspetor da PRF.
Histórico
A data instituída pela Lei nº 9.970, de 17 de maio de 2000, através de uma ação do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, foi escolhida em função de um crime que comoveu o Brasil, ocorrido na cidade de Serra, vizinha à cidade de Vitória, capital do Espírito Santo, em 1973. Naquele ano, a menina Araceli Cabrera Sanches Crespo, de oito anos, foi espancada, violentada e assassinada. Os suspeitos do crime eram pessoas ligadas a duas famílias ricas do Espírito Santo e, apesar da repercussão e da cobertura da mídia, o caso ficou impune. (Léo Costa - Ascom)
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