Audiência pública reuniu vários segmentos da sociedade para discutir a importância da mulher na política e os espaços a serem conquistados

A pedido da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Lazer e Turismo, que tem como membros os vereadores Maura Barroso, João Silva, Ricardo Seidel, Alberto Sousa, Pedro Gomes, Pimentel e Fátima Avelino (presidente), aconteceu na manhã de ontem (24) audiência pública com o tema "Promover a Educação para Cidadania Democrática da Mulher na Política". Contou com a participação de várias secretarias do município, entidades da sociedade civil organizada e autoridades.
De acordo com as falas das vereadoras Maura Barroso, Fátima Avelino, Terezinha Soares e Irmã Telma, as mulheres precisam romper barreiras predominantes na política. O preconceito deve ser enfrentado para que elas contribuam cada vez mais com a sociedade e as causas femininas. Devem ocupar espaços de poder e decisão, que é um direito conquistado. A violência frequente, é pouco comentada, mesmo com marcas explicitas, mas ferem também a autoestima, intimidam e ridicularizam, limitando seus direitos como cidadãs.
A Câmara Municipal de Imperatriz se destaca com leis de combate à violência contra a mulher, onde se destaca o Dia Municipal de Combate ao Feminicídio em Imperatriz e o Dia Municipal da Não Violência Contra a Mulher. Ambas da vereadora Maura Barroso, sancionadas pelo executivo.
"É notório o crescimento dos debates relacionados às questões femininas que ganham espaço no cenário político através dos avanços conquistados. Sonhamos com uma maior igualdade entre homens e mulheres no processo eleitoral", relatou Irmã Telma.
Ao final, Fátima Avelino destacou o trabalho de cada um dos presentes ao evento e agradeceu ao CRAS, CREAS, a Casa do Idoso, ao SISAM, Secretarias de Saúde de Educação, de Meio Ambiente, da Mulher, ao Programa Criança Feliz, a Central Social, presidentes de associações, imprensa, os vereadores presentes e ao deputado Rildo Amaral, que também participou. Informou que acontecerá outra audiência, dia 05 de dezembro, e encerrou os trabalhos. "Iremos continuar vencendo os preconceitos e lutando pelo nosso espaço que às vezes é negado em nossa própria casa e nas nossas famílias. Ocupar espaços de poder e decisão também é um direito nosso!", finalizou. (ASSIMP)