São Luís – Em nota emitida na manhã dessa quarta-feira (24), os presidentes de seis associações de policiais e bombeiros militares, ativos e inativos, repudiaram a formação do chamado “comitê militar 36”, que atuaria a favor do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nas eleições deste ano.
Segundo as entidades, o movimento pró-petecista foi organizado por uma “minoria irresponsável” da corporação. “A utilização indevida do aparato policial com fins políticos e eleitorais contraria as normas e as leis que regem a conduta dos bons militares”, diz o comunicado.
Na nota, as seis associações também declaram solidariedade ao trabalho da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que já prendeu seis militares participantes do ato que supostamente criou uma “milícia” para atuar politicamente na capital.
“Somos solidários com a pronta intervenção das autoridades constituídas no sentido de apurar rigorosamente o grave episódio retratado em vídeo, considerado pela Justiça como ‘verdadeiro’, obedecendo aos princípios da ampla defesa e do contraditório”, completa.
Prisões
Estão presos administrativamente, em São Luís, seis militares acusados de estarem atuando em campanha política na capital: o coronel Jonas Batista Durans, subchefe do Estado Maior Geral do Corpo de Bombeiros; o sargento Juarez de Morais Aquino Júnior, da companhia de policiamento de guarda; o cabo Roberto Campos, do 6º Batalhão de Polícia Militar; o cabo Marcos Antônio Ramos Barros, do 2º Grupamento de Bombeiros Militar; o cabo Marco Aurélio Ribeiro, do 1º Grupamento de Bombeiros Militar; e o cabo Jorge Henrique Sousa da Costa, do Subgrupamento de Busca e Salvamento.
Segundo os comandos da PM e do Corpo de Bombeiros, a prisão dos militares tem o objetivo de manter os princípios da hierarquia e a preservação da ordem e da disciplina nas duas corporações.
Publicado em Política na Edição Nº 14538
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