Em programa de rádio, prefeito lembra que o seu secretário de Saúde foi logo na primeira convocação, "sem blindagem"

Ao participar, ontem, do programa de rádio comandando por Mano Santana, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM) teve que responder sobre a paralisação da CPI da Saúde, determinada pela Justiça no dia anterior. Segundo ele, "decisão judicia, não se discute; cumpre-se, e se ela foi dada, é porque a justiça detectou incorreções no processo".

A pergunta do radialista se baseava na afirmação de um dos vereadores que chefiavam o movimento estancado pela Justiça, segundo o qual o prefeito havia paralisado a CPI. "Não mandei suspender CPI nenhuma, até porque não tenho esse poder. Quem determina isso é o judiciário. Existe uma decisão do juiz da Fazenda Pública que suspendeu a CPI por conta de irregularidades na formalização da Comissão Parlamentar de Inquérito promovida pelos vereadores"- informou.
Sobre o fato de a Procuradoria Geral do Município ter impetrado o Mandado de Segurança, Assis Ramos lembrou que a PGM é integrada por servidores concursados que agem de forma independente, "tão logo detectem alguma ilegalidade com potencial para lesar o interesse público", salientou, destacando que, quando saiu a decisão judicial, aquilo que poderia ser mais preocupante, que era o interrogatório do secretário da Saúde, Alair Firmiano, já se dera.
 - Nós não criamos nenhum obstáculo, nem sequer se cogitou pedir adiamento, como é corriqueiro, para se juntar mais documentos ou ganhar tempo. Sempre estivemos tranquilos, certos de que tudo caminha dentro dos parâmetros legais. O secretário Alair foi lá, ficou o tempo que eles consideraram necessário, e que se viu foram perguntas vazias, descabidas e nada fundamentado em qualquer indício de irregularidade" - observou o prefeito de Imperatriz. (Assessoria)