São Luís - O presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), refutou o repúdio do deputado Marcelo Tavares (PSB), líder da oposição, na sessão dessa segunda-feira (5), em relação ao fechamento da Casa durante o movimento paredista dos militares.
Arnaldo Melo informou os deputados de que a decisão de desligar o som na sessão de segunda-feira (28) não teve a autorização dele. “Eu determinei que não se abrisse o plenário, uma vez que tive informações que havia pessoas armadas dentro da Assembleia e isto colocava em risco a segurança de todos nós deputados. Não mandei desligar a energia”, esclareceu.
Quanto à decisão de fechar a Assembleia, Arnaldo Melo explicou que não foi tomada isoladamente por ele, mas resultado de uma consulta feita a 18 parlamentares que, unanimemente, concordaram por suspender os trabalhos enquanto durasse a ocupação da Casa pelos membros do movimento paredista dos militares. “Não tínhamos condições de dar segurança aos deputados e aos funcionários”, revelou.
“Não acatamos o repúdio do deputado Marcelo Tavares. Assumo total responsabilidade pelas medidas tomadas. Foram medidas de responsabilidade e necessárias para o momento que vivemos. Espero que o deputado Marcelo Tavares não volte a repudiar as medidas tomadas porque as julgo responsáveis e necessárias”, concluiu. (Agência Assembleia)