A respeito da divulgação de notas em redes sociais relacionadas a aprovação do Decreto Legislativo nº 509, de 2019, que determina sobre a realização de plebiscito para a criação do Maranhão do Sul, o advogado Antônio Torres, delegado regional do PSL, procurou a reportagem de O PROGRESSO no começo da tarde desta quarta-feira (04/09) para esclarecer que o mencionado projeto tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, cujo relator é o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), para posterior votação.
Torres adiantou, a propósito, acreditar na aprovação do plebiscito, dependendo da forma como a informação referente ao assunto seja levada ao conhecimento das populações diretamente atingidas - os moradores do Norte e do Sul do Estado.
"No meu ponto de vista, não se trata de divisão, mas de uma reordenação administrativa e política, ou seja, de uma nova unidade federativa", comentou.
Segundo Torres, não haverá prejuízos nem para habitantes do Maranhão do Sul e nem para os moradores do Norte. "Um estado vai se agigantar, ser transformado em dois".
Citando como exemplo, Torres lembrou do Mato Grosso, que originou o Mato Grosso do Sul, transformando-se em um dos mais prósperos estados do país, com 2, 62 milhões de habitantes; 79 municípios, além da capital, Campo Grande, contribuindo significativamente com o Produto Interno Brasileiro. Seu PIB é R$ 83,1 bilhões.
Em eventual aprovação do Novo Estado, todos os maranhenses ganharão, já que "as receitas serão divididas em partes iguais, com os demais estados brasileiros", ressalta Torres.
O líder sul-maranhense do PSL considera ser de fundamental importância que os representantes políticos se envolvam, demonstrando reais interesses no projeto que objetiva a criação do Maranhão do Sul, conscientizando a população, desmistificando, assim, que haverá perdas. "Tem de haver empenho, engajamento".
O PSL é o partido que elegeu o presidente da República, Jair Bolsonaro. No Maranhão, a legenda é presidida por Chico Carvalho, vereador em São Luís (capital).
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