O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), e os deputados Carlos Amorim (PDT), Gardênia Castelo (PSDB) e Valéria Macedo (PDT) receberam, na manhã dessa terça-feira (8), uma comitiva de estudantes, professores, sindicalistas e representantes de movimentos sociais, que protestam contra a atual prestação de serviço do transporte público da empresa Viação Branca do Leste (VBL) em Imperatriz.
Os vereadores Marco Aurélio, Carlos Hermes e Rildo Amaral também integram a comitiva. Na ocasião, os deputados ouviram a denúncia e, como encaminhamento, ficou acertado que hoje (quarta-feira, 9), às 08h30, a Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa irá recebê-los para elaborarem um documento, que consequentemente será encaminhando ao Tribunal de Justiça do Maranhão.
“Vamos fazer o possível para resolver o problema. Digo, em nomes dos 42 deputados, que iremos fazer o encaminhamento para melhorar esse resultado”, adiantou Arnaldo Melo.
O vereador Carlos Hermes (PCdoB) disse que a ideia da visita da comitiva à Assembleia Legislativa é sensibilizar o Estado, como também o Judiciário, sobre a realidade que vive o transporte público de Imperatriz. “Queremos a retirada da VBL de Imperatriz pela realidade em que se encontra o nosso transporte público”, explicou Hermes.
Carlos Hermes também contou que foi feito um ato de repúdio na Assembleia Legislativa com o intuito de sensibilizar os desembargadores do Tribunal de Justiça sobre o problema do transporte público em Imperatriz.
Vídeo - A comitiva apresentou aos deputados um vídeo de quase cinco minutos em que demonstrava a realidade da denúncia. Como, por exemplo, a superlotação, os ônibus sujos, quebrados, alguns até apreendidos por terem trafegado em condições degradantes. Outra situação mostrava um coletivo pegando fogo com usuários dentro. Além disso, o vídeo também mostrou diversas mobilizações, no qual foram feitas em Imperatriz, contra a VBL.
Ordem jurídica - Os manifestantes pressionam o poder judiciário contra a permanência da VBL, depois que o Tribunal de Justiça determinou à prefeitura o restabelecimento do contrato rescindido pelo gestor municipal, após decisão da judicial.
Publicado em Política na Edição Nº 14773
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