Com o auditório da Academia Imperatrizense de Letras lotado, foi lançado na noite de ontem o livro Jurivê Macedo - Mestre da crônica jornalística. Uma iniciativa da AIL, da qual Jurivê foi um dos fundadores, a obra é uma seleção de textos do jornalista e advogado.
Jurivê de Macedo foi um dos fundadores de O PROGRESSO e editor. Durante mais de 40 anos atuou no jornalismo maranhense. Ele também escreveu em O Estado do Maranhão. Jurivê criou um estilo pessoal de escrita e era um dos mais lidos colunistas do estado.
Os textos do livro Jurivê Macedo - Mestre da crônica jornalística foram selecionados pelo acadêmico Livaldo Fregona a partir de acervo que lhe havia sido confiado pelo jornalista. O livro tem 200 páginas.
Jurivê faleceu no dia 17 de março de 2010.
JURIVÊ MACEDO: mestre da crônica jornalística – quarta capa:
Durante mais de quarenta anos, Jurivê de Macedo traduziu, em textos jornalísticos, os acontecimentos de Imperatriz e da Região Tocantina; inicialmente, no jornal O Progresso, o mais efetivo diário do interior maranhense, do qual foi um dos fundadores e editor; depois, por pouco tempo, no Jornal de Imperatriz, e, posteriormente, n’O Estado do Maranhão, para o qual escreveu até os últimos dias de vida.
Na coluna “Comentando”, que escreveu desde o início dos ano ’70, Jurivê produziu não apenas a interpretação dos fatos do dia a dia da Região, do Estado e do País; imprimiu, sobretudo, uma maneira ímpar de dizer as coisas da política, da economia, da vida pública e privada das personalidades e do homem comum de seu tempo e de nossa história. Criou um estilo próprio, um vocabulário característico de sua forma graciosa, irreverente e satírica de abordar a vida e os acontecimentos, sem perder a beleza e a elegância textuais.
Vê-se nos textos de Jurivê o mesmo brilho dos grandes mestres da crônica e do humor brasileiros; o ímpeto mordaz de um Barão de Itararé, a sagacidade filosófica de um Millôr Fernandes, o jeito de contar histórias de um Stanislau Ponte Preta…
Goiano de nascimento e tocantinense por decreto, Jurivê de Macedo deu ao Maranhão, enquanto advogado e jornalista, cinco décadas de presença construtiva de defesa da justiça, da democracia e da elevação literária e cultural de seu povo. E foi, verdadeiramente, um mestre do jornalismo maranhense.
Adalberto Franklin
Da AIL; da ALHERPB; do IHGM
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