Deputado estadual Adriano Sarney: “Agressivos com ofensas pessoais”

O deputado estadual Adriano Sarney (PV), líder da oposição, participou, nesta segunda-feira (13), de reunião na Comissão de Administração da Assembleia Legislativa, sobre o Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA), que contou com a presença do secretário-Chefe da Casa Civil do Maranhão, Marcelo Tavares, e do secretário de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos, Rodrigo Lago.

Durante a sessão plenária, Adriano Sarney destacou que “em meio a preocupação latente com a retórica política, os secretários estaduais não responderam satisfatoriamente às perguntas realizadas pelos deputados da banca de oposição e foram agressivos com ofensas pessoais, disfarçando a incompetência do governo comunista ao não saberem as respostas para os questionamentos feitos em reunião”.
Adriano disse que durante a reunião presidida pelo deputado Estadual Adelmo Soares (PCdoB), os secretários Marcelo Tavares e Rodrigo Lago teriam afirmado que as reservas do FEPA não existem mais. “Desta forma, R$ 1,5 bilhão em recursos que existiam em 2014 e que deveria acabar apenas em 2020, segundo estudo do Banco do Brasil, já não existem”.
“Só nos últimos dois anos do governo atual foram gastos mais de R$ 500 milhões por ano das reservas do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria. O Governo Estadual não tem o mínimo de controle de aluguéis do FEPA. Não responderam se o governo está recebendo ou não o aluguel da Casa das Dunas. Sendo que o fundo tem mais de R$ 2 bilhões em recursos imobiliários”, afirmou Adriano.
De acordo com o deputado, em reunião, foi perguntado se os descontos patronais estão sendo feitos na data correta, mas os secretários estaduais não souberam responder. No entanto, o deputado estadual César Pires (PV) tinha em mãos um documento do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) que comprova o atraso do repasse patronal.
Adriano disse, ainda, que ao todo, foram feitas cinco perguntas aos secretários estaduais, mas não houve respostas. Segundo ele, para cada uma das perguntas feitas e não respondidas será enviado um ofício pela Comissão de Administração para o Governo do Estado do Maranhão em busca de respostas, correndo o risco de responderem por improbidade administrativa. (Assecom)