Como foram os preparativos gerais da Fecoimp e as negociações de estandes nas últimas semanas?
As comercializações de estandes foram muito boas, pois contamos com estratégias de fechamento de parcerias. Assim, o número de estandes aumentou. Este ano, por exemplo, a Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc) adquiriu alguns estandes e fragmentou eles em pequenos estandes para trazer mais expositores, criando um pavilhão. O espaço da Seinc deverá ocupar o equivalente a 15 estandes-padrão que, com a fragmentação, o pavilhão deverá abrigar 40 estandes. Nos anos anteriores eram 180 estandes, mas é importante lembrar que um expositor pode pegar mais de um estande e, por isso, temos cerca de 160 expositores em 2019 com número superior de estantes. Neste ano, teremos três pavilhões: o da Seinc, do Sebrae e da Prefeitura Municipal.
Algum diferencial no espaço
e na estrutura da feira este ano?
A diferença está na organização do espaço, principalmente, com a climatização de todo o Centro de Convenções. Internamente, além da climatização, o teto está forrado, as luminárias foram substituídas e, umas das mudanças mais expressivas, foi no auditório do mezanino. Agora ele está readequado, com um espaço maior e uma estrutura de acústica eficiente. O plano da ACII é implementar a acústica em todo o Centro de Convenções, mas somente após a Fecoimp. Então, os expositores e visitantes terão um espaço climatizado, com uma energia que atende a todos e uma iluminação eficaz, ou seja, mais conforto a todos.
Quanto à segurança e alimentação na feira, o que os visitantes podem esperar?
Ano passado nós terceirizamos a segurança por meio de uma empresa filiada à ACII. Este ano procuramos manter essa estrutura. É importante frisar que durante os 19 anos não tivemos nenhum problema na segurança da feira, então, estabelecemos um padrão que deve ser seguido pela empresa contratada. Além disso, essa empresa precisa ter o suporte completo para auxiliar no evento, como brigadistas e pessoas treinadas para eventuais situações. Quanto à alimentação, os estandes estarão localizados no Espaço Turismo, não se diferenciando dos demais anos, oferecendo muitas opções aos visitantes. A ACII busca parceiros que sempre ofereçam o melhor na proposta do espaço. Então, teremos um espaço organizado para atender expositores e visitantes. O que muda é a forma de apresentação, antigamente os estandes eram fechados e agora temos um espaço aberto, não individualizando o segmento, mas, sim, agrupando os expositores no mesmo local.
Como nos últimos anos, teremos um espaço externo com músicas embaladas por cantores regionais, além de apresentações de diversos artistas. Existe ainda uma programação cultural do Espaço Turismo. Então, nós consolidamos as nossas parcerias alimentícias para aquele espaço, pensando em quem vem de fora da cidade e opte por conhecer um pouco da gastronomia local.
E qual a expectativa da
ACII para essa edição da Fecoimp?
A expectativa é das melhores. Como nós sabemos, o mês de setembro é quente, isso é um fator que influencia e, por isso, temos frisado para a população que o Centro estará climatizado, consequentemente, apto a receber um fluxo maior de pessoas. Com base nos 30 mil visitantes da edição passada, esperamos uma margem de 35 mil pessoas em 2019.
Qual a perspectiva quanto
a negócios dentro da feira?
O que garante que a feira ocorra são as vendas, ou seja, o fato de um expositor automaticamente renovar o contrato dos sucessivos anos. O empresário não faz filantropia, ele só estará dentro da feira se tiver retorno. Os novos expositores, por sua vez, baseiam-se muito pelas informações que os outros expositores colocam. Se ao longo dos anos as empresas renovam, é sinal que elas estão extraindo o melhor da feira. Esses resultados são comprovados através de pesquisas e feedbacks entre os expositores pré e pós-Fecoimp, com informações que buscam sempre melhorar a cultura organizacional do evento. A feira é uma grande vitrine que pode consolidar a marca da empresa.
E estimam crescimento do
evento frente ao ano passado?
Sim, os próprios números de estandes mostram um crescimento substancial. Estimo inicialmente um crescimento de 10% em relação ao ano passado nos negócios gerados a partir do evento. Anteriormente, trabalhava-se a ideia de que não deveria haver comercialização dentro da feira, mas os expositores pediram que o fluxo da feira fosse repensado justamente para que o público-alvo pudesse ir e adquirir serviços e produtos. Existe todo um arranjo fiscal e tributário sobre a comercialização. Mas, nas últimas três edições, os expositores que queriam comercializar serviços tiveram que se adequar junto à fiscalização para poder comercializar.
Nós mantivemos o Circuito de Negócios justamente para promover as negociações entre empresas, além de gerar um termômetro desses negócios. Este ano, temos uma novidade no credenciamento. Demos a missão para o Conselho da Mulher Empresária (CME/ACII) para que tenhamos mais informações dos visitantes e expositores, mapeando a potencialidade de negócios. Então, nós podemos passar esse potencial para os expositores, pensando em formas de melhorar as próximas edições do evento.
E, hoje, o que a Fecoimp representa
para imperatriz e região?
Ao longo dos 19 anos ela já consolidou muitas empresas, oportunizando que elas saíssem do anonimato, podendo crescer em todo estado e região. O fato da empresa estar dentro de uma feira multisetorial, mostra o seu potencial de negócios. A gente observa que a Fecoimp tem uma importância muita grande no mercado. Isso eleva a cidade, já que nós somos a única feira anual que cresce com boa progressão na região. Futuramente, o setor do Turismo e de Tecnologia podem ter eventos próprios. Antes, não existiam essas discussões na cidade, então, a ACII foi atrás dos Governos, estadual e municipal, a fim de mostrar o potencial turístico de lazer e negócios da cidade.
E como é realizar uma feira deste porte em momento de crise econômica?
Sabemos das dificuldades financeiras que o país atravessa, mas nós sempre buscamos trabalhar a feira de uma forma bem administrada. Buscando parceiros e orçando da melhor forma possível as inovações da feira. Nós temos que ser a transformação, a própria entidade procura adaptar a feira sem engessá-la, ou sem diminuir o seu brilho.
Assim, estratégia é a chave! Em cima das necessidades da crise você pode fazer seus arranjos buscando alternativas para atender a quem precisa, com soluções econômicas e eficientes, sem perder a qualidade do evento. Nós entendemos que não podemos criar um cenário que será inviável de realizar a feira, por isso, a ACII trabalha, junto a seus patrocinadores e apoiadores, para repetir o sucesso que é a Fecoimp ao longo dos 19 anos de existência.
Qual foi a ideia do tema "Seja você a transformação" escolhido para este ano?
Nas nossas edições sempre buscamos abordar a tecnologia e a inovação. Através desses apelos, principalmente pelo cenário tecnológico, onde grande parte dos processos são intermediados pela internet ou sistemas criados por ela, estamos buscando soluções transformadoras sobre como inovar com responsabilidade social e econômica. Assim, os expositores podem apresentar soluções que viabilizam o comércio e indústria, transformando o que nós temos para criar algo novo e efetivo. Devemos ser a transformação.
O que o senhor destaca quanto
a programação de palestras e cursos?
Nós temos buscado incrementar as palestras e minicursos a partir do tema desta edição da Fecoimp. Queremos criar uma cultura empreendedora em Imperatriz de forma efetiva e por isso acreditamos que, para isso, devemos subsidiar o conhecimento para que os empresários ou aqueles que desejam empreender tenham as ferramentas necessárias ou que saibam onde encontrá-las. Neste ano, temos mais de 30 cursos com inscrições gratuitas (demandando apenas dois quilos de alimentos não perecíveis) e com certificado. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fecoimp. Vale frisar que, hoje, a informação chega tão rápido, mas não é sempre que ela está disponível de forma detalhada para o empresário. Quando a gente faz uma palestra, criamos a oportunidade de questionar aquele conteúdo que muitas vezes é técnico para o empresário. Afinal, para ele investir ele precisa de segurança.
E como foram as construções
de apoios para realização da feira?
Sem patrocinador nós não conseguimos realizar a Fecoimp. Sem eles é humanamente impossível fazer. Se as nossas confederações e federações não nos apoiarem, quem vai? Nós fizemos um trabalho de buscar patrocinadores, mostrando a importância da feira para os patrocinadores. Por isso, nós conseguimos patrocinadores novos, mantivemos muitos tradicionais parceiros e ainda recuperamos o apoio de outros que haviam sido parceiros no passado. Neste ano, a 19ª edição da Fecoimp conta com o patrocínio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Secretaria do Turismo (Setur), Emap - Porto do Itaqui, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Governo Federal, Prospera Santander Microfinanças, Banco Santander, Valor Logística Integrada (VLI), Suzano, Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), Serviço Social do Comércio (Sesc), Prefeitura de Imperatriz, Universidade Ceuma, Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) e Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Tem, ainda, o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Franchising Group, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Cacb), Federação das Associações Empresariais do Maranhão (Faem) e 50º Batalhão de Infantaria de Selva (50 BIS).
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