A Polícia Civil, por intermédio da equipe da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa - DHPP, que tem o comando do delegado Praxisteles Martins, iniciou ontem as investigações para apurar o assassinato de que foi vítima o vigilante Ubirajara da Cruz Santos, 58 anos.
O crime aconteceu durante a madrugada desse domingo, 25, quando um homem adentrou ao trabalho da vítima, uma cerâmica localizada na BR-010, e efetuou apenas um disparo na cabeça. Ubirajara da Cruz Santos teve morte instantânea.
Logo em seguida, o matador fugiu e, segundo informações, teria fugido levando uma arma pertencente à empresa.
O delegado Eduardo Galvão confirmou ontem que, por Ubirajara ter sido alvo de investigações por suspeita de envolvimento com o tráfico de droga, fica afastada a hipótese de que o crime tenha sido latrocínio (roubo seguido de morte), mesmo o seu algoz tendo levado a arma.
“A morte dele será investigada, a princípio, como homicídio. Não trabalharemos, em primeira linha, como latrocínio. Estamos aguardando a confirmação para saber se ele estava ou não armado. Mas, no primeiro momento, será tratado como homicídio”, explica o delegado regional Eduardo Galvão, ressaltando que as imagens colhidas no local mostram que não se pretendia assaltar ou subtrair algo da vítima.
“O Ubirajara figurou em várias investigações da Polícia Civil por ligação com o crime de tráfico de drogas. Estamos averiguando se o crime trata-se de latrocínio, ou se realmente era algo direcionado à própria vítima”, completa Eduardo Galvão.
O corpo de Ubirajara foi encontrado na manhã de domingo, quando da troca de turno dos vigilantes, e a polícia foi informada do caso. Depois de feita a perícia no local, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, de onde foi liberado para familiares.
Esse é o 14º homicídio em fevereiro em Imperatriz e o 24º do ano.
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