Ford KA ainda está no local onde tombou, há 18 dias

O veículo Ford KA, cor branca, que tombou no dia 19 de dezembro do ano passado em um aterro localizado no trevo de acesso à Ponte Dom Affonso Felippe Gregory, ainda se encontra no local.
O carro está sendo depenado. Os pneus foram os primeiros a serem retirados, assim como outras peças.
Esse carro pode ter sido usado no caso do homicídio de que foi vítima o representante comercial Júlio César da Silva Duarte. O homem identificado por Fábio Santos Silva, que foi baleado no pé e se encontrava com Júlio César quando este foi assassinado, pegou carona com o condutor desse Ford KA que teria se oferecido para levá-lo ao Socorrão. Mas o condutor do Ford KA, ao invés de ir para o hospital, pegou a Belém-Brasília e seguiu rumo ao Tocantins. Ao observar que estava sendo levado para ser executado, Fábio Santos Silva avançou na direção do veículo, ocasião em que o condutor perdeu o controle, desceu o aterro e tombou.
Fábio Santos, mesmo baleado em um dos pés, saiu do carro, subiu o barranco e correu, sendo alvo de disparos através de dois homens que se encontravam em uma motocicleta, os quais eram os mesmos que haviam executado o representante comercial Júlio César da Silva Duarte, fato ocorrido na JK com Belém-Brasília, dia 19 de dezembro do ano passado.
Esse carro está no nome de uma mulher que reside no Conjunto Vitória. Ela já o havia vendido a um garageiro da cidade que, por seu turno, teria repassado a uma outra pessoa, cujo nome a polícia já sabe, mas até agora não divulgou.
O que chama a atenção é que a Polícia Civil ainda não retirou o carro do local onde se encontra há 18 dias. Teria de ser retirado do local para que a perícia faça o seu trabalho, que certamente vai ajudar nas investigações que estão sendo feitas para elucidar o assassinato do representante comercial Júlio César e da tentativa de homicídio de Fábio Santos.
Segundo informações do Tenente Coronel Edeilson Carvalho, o condutor desse Ford KA seria o mandante do assassinato do representante comercial Júlio César da Silva Duarte.