São Luís - O desembargador Fróz Sobrinho - acompanhado da equipe do Núcleo de Advocacia Voluntária e do advogado Marcus Bacute (Secretaria Especial da Mulher) - visitou a unidade prisional feminina de São Luís com o objetivo de esclarecer os direitos jurídicos que as 90 internas (presas provisoriamente no local) possuem. Para cada uma delas foi entregue uma consulta processual com informações sobre a tramitação dos processos nos quais figuram como acusadas - a maioria deles por tráfico de drogas.
Pelo que foi observado durante a visita, muitas das internas são do interior do Estado e não recebem visitas de seus familiares. À Defensoria Pública do Estado cabe a função de atuar em defesa de várias delas, por estas não possuírem condições de arcar com honorários de profissionais da advocacia privada, o que aponta a necessidade do aumento do número de defensores públicos.
Durante a visita, o desembargador Fróz Sobrinho - que além de coordenador estadual do Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário, é também coordenador nacional do Programa Começar de Novo, idealizado pelo CNJ - afirmou que busca constantemente melhorias para tornar o sistema carcerário mais digno e humano, externando também, na ocasião, a sua vontade em fazer com que a unidade prisional feminina seja modelo para todo o Estado.
Participaram da visita a coordenadora Marilene Aranha (Assistência aos Encarcerados), o servidor Carlos Eduardo Pereira da Silva, a diretora Josiane de Oliveira Furtado (Presídio Feminino) e os acadêmicos do curso de Direito do Uniceuma: Raissa Araújo, Valéria Amorim e Valter Estevam Serra Júnior.