Policiais militares da Tropa de Choque do 3º BPM, formados pelo Grupamento de Operações Especiais (GOE) e Força Tática (FT), abortaram, na noite do último sábado (11), um início de rebelião na Funac Imperatriz.
O diretor da Funac, Rafael Reydeglan, foi comunicado pelos monitores que alguns internos estavam amotinados. Imediatamente, a Tropa de Choque da Polícia Militar foi para o local e entrou na unidade.
Para que os internos amotinados se rendessem, foi preciso que os policiais disparassem bombas de efeito moral. Com a ação da Tropa de Choque, que estava sob o comando do sargento João Paulo, os internos recuaram e retornaram às celas sem maiores problemas.
Entre os amotinados, estavam os dois adolescentes que estão envolvidos no latrocínio de que foi vítima a promotora de venda Maria Edilene Ferreira de Castro, como também os dois que assassinaram, de modo covarde, a adolescente Camila Alves de Araújo e balearam o irmão dela, Oziel Alves de Araújo.
Atualmente, a Funac Imperatriz comporta 21 internos que estão cumprindo medidas socioeducativas.
Internos da Unidade de Internação do Jardim Eldorado, a Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), em São Luís, também provocaram tumulto. Na noite desse domingo (12), queimaram colchões para reivindicar visitas íntimas. A confusão teve início às 22h e uma equipe da Funac mediou, rapidamente, o conflito, evitando a tentativa de fuga dos internos.
Após solicitação à Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), nove internos foram transferidos, provisoriamente, com o auxílio da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), para a Delegacia de Investigações Criminais (Deic), no bairro de Fátima.
Comentários