Mesmo com o rigor da chamada Lei Seca, condutores de veículos estão insistindo em conduzi-los sob o efeito de álcool. Os valores pagos por quem é preso dirigindo embriagado são altos, a começar pela multa de R$ 1.915.00, a fiança para ser liberado após autuação em flagrante, que é cobrada normalmente próximo ao máximo permitido, além do advogado. Trocando em miúdos, para sair da cadeia após ter sido preso por embriaguez ao volante, não fica por menos de 5 a 8 mil reais. Além disso, pode acontecer o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e, consequentemente, a pessoa ficará sem poder dirigir por até dois anos.
O inspetor Almeida Neto informou a O PROGRESSO que, de janeiro até agora, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) já conduziu à Delegacia Regional de Polícia Civil mais de 30 pessoas por estarem conduzindo veículos embriagadas. Segundo Almeida Neto, a maioria dos casos foi registrada durante os finais de semana.
A nova redação dada à Lei Seca permite que, mesmo diante da recusa da pessoa com suspeita de embriaguez em fazer o teste através do etilômetro, a condição de embriagado dele seja comprovada por outros dispositivos. De acordo com a nova redação da Lei Seca, o próprio policial pode definir se uma pessoa está embriagada através de vestígios de sua condição.
“O novo modelo da Lei Seca tem facilitado mais o trabalho da polícia no sentido de poder usar o Termo de Constatação de Embriaguez naqueles casos em que o condutor se recusar a soprar no bafômetro”, afirma Almeida Neto.
Toda a questão dessas pessoas que inconsequentemente insistem em burlar a Lei Seca é que ele coloca em perigo a própria vida e, o que é pior, a das outras.
A Polícia Militar também já prendeu e conduziu à Delegacia Regional de Imperatriz, até o mês de abril, cerca de 17 pessoas que foram presas dirigindo embriagadas em ruas da cidade de Imperatriz, tanto no centro como nos bairros.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14705
Trinta motoristas já foram presos este ano pela PRF por embriaguez ao volante
Os dados foram informados pelo inspetor da PRF em Imperatriz, Almeida Neto
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