Policiais civis da Delegacia de Homicídios, sob o comando do delegado Praxisteles Martins, cumpriram nessa terça-feira (7) três mandados de prisão e busca e apreensão em vários endereços na Rua Epitácio Pessoa, no bairro Vila Nova.
Os mandados de prisões temporárias de 30 dias foram cumpridos em desfavor de Reginaldo Santos Sampaio, 37 anos, marceneiro; Washington Luís Silva do Nascimento, 25 anos, técnico em refrigeração; e Kátia Cilene Machado de Sousa, 44 anos, diarista.
Os três foram conduzidos à Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz, acusados de envolvimento na morte do cabo da Polícia Militar Gildagon Pereira da Silva, 43 anos, fato ocorrido no dia 14 de junho.
No cumprimento dos mandados de buscas e apreensões, não foi encontrado o principal alvo, que é a pistola ponto 40 que o cabo Gildagon portava e que pertence ao 3º BPM.
Os três acusados, que foram levados inicialmente para a Delegacia Regional, vão cumprir as prisões temporárias na Unidade Prisional de Ressocialização de Imperatriz (UPRI), antiga CCPJ, para onde foram transferidos no fim da tarde de ontem.
O delegado Praxisteles Martins informou a O PROGRESSO que as prisões temporários deverão ser transformadas em preventivas. Os três acusados foram indiciados por agressão seguida de morte, que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão.
O caso - O cabo Gildagon estava separado da ex-mulher e no dia em que foi agredido pelas pessoas que estão presas, tinha ido à casa da ex-sogra. Lá, teria sacado a pistola para matar a ex-mulher. O disparo acertou a sogra.
Houve luta corporal da ex-mulher com ele e entraram na contenda Reginaldo Santos Sampaio, Washington Luis Silva do Nascimento e Katia Cilene Machado de Sousa, conforme depoimento de testemunhas. Gildagon foi espancado brutalmente. Levado para o Socorrão, morreu seis dias depois, não resistindo às lesões sofridas.
Gildagon tinha sido autuado em flagrante delito por tentativa de homicídio.
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