Momento em que Juscelino Ferreira do Nascimento dava entrada no Socorrão
Genilson dos Santos Silva ainda foi socorrido, mas morreu no Socorrão

Três homicídios foram registrados em Imperatriz na madrugada desse sábado (22), aumentando para sete o número desse tipo de crime em fevereiro. Mesmo assim, está abaixo do índice em relação ao mesmo período de janeiro.
O primeiro caso foi registrado por volta da meia noite, na Rua Gonçalves Dias, em uma casa próxima ao Estádio Municipal Frei Epifânio da Badia. A vítima, Juscelino Ferreira Nascimento, 43 anos, foi esfaqueada e socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas morreu quando deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão.
Segundo informações da Polícia Militar, o acusado do crime é um homem identificado apenas por “Luizinho”, que está foragido. Vítima e autor, conforme informações de testemunhas, eram ‘amigos’ e estavam bebendo juntos na ocasião do crime. Teriam discutido, brigaram e Juscelino Ferreira Nascimento acabou sendo esfaqueado. O acusado teria permanecido em casa por alguns minutos com a faca na mão, fugindo em seguida.
O segundo homicídio da madrugada foi registrado no bairro Parque Alvorada II. Marco Antônio da Silva, 36 anos, foi atingido por vários tiros por volta das 2h. Uma equipe do SAMU socorreu a vítima, que morreu dentro da ambulância quando seguia para o Socorrão.
Neste caso, segundo informações da Polícia Militar, a vítima era usuária de droga e costumava perambular durante a madrugada pelas ruas do Parque Alvorada II. Certamente, foi morto por dívida de droga, já que quem deve traficante e não paga acaba assassinado. Esse é o código de honra do submundo das drogas.
O terceiro homicídio aconteceu por volta de 4h, na Avenida Pedro Neiva de Santana, próximo a um posto de combustíveis. Genilson dos Santos Silva, 25 anos, foi morto a tiros. Ele foi socorrido pelo SAMU e levado para o Socorrão, onde não resistiu e morreu.
Segundo informações de testemunhas passadas à Polícia Militar, esse crime teve como motivação uma discussão tendo como pivô uma mulher. Genilson era funcionário de uma das empresas subempreiteiras da Suzano Papel e Celulose.
A Polícia Militar realizou buscas nos locais onde aconteceram os crimes, mas ninguém ainda tinha sido preso até o fechamento dessa edição.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Imperatriz (IML) e depois de serem submetidos a necropsias, foram liberados para familiares.