Corpo do taxista Messias debaixo do “cavalinho”
Táxi Parati parado na frente da casa da mãe da vítima, na Rua Benedito Leite

O primeiro acidente de trânsito registrado em Imperatriz em 2013 com vítima fatal aconteceu nessa segunda-feira (7), na Rua Maranhão com Benedito Leite, no centro.
A vítima foi o taxista Messias Gonçalves Costa, 71, que há 29 anos trabalhava no Aeroporto Prefeito Renato Moreira. Era proprietário do veículo Wolkswagen Parati cor prata, placa NNA-6569 Imperatriz.
Segundo informações de um irmão do taxista, ele residia na Rua XV de Novembro, 1021, Vila Nova, mas todos os dias ia visitar a mãe, residente na Rua Benedito Leite, 1078, como foi feito na tarde de ontem. Ao chegar na casa da mãe, Messias estacionou o táxi, entrou e depois de alguns minutos saiu para comprar pão em uma panificadora localizada na Rua Benedito Leite com Pará.
Ao atravessar a Rua Maranhão, de volta para a casa da mãe, com a sacola de pão e um refrigerante, foi colhido pelo “cavalinho” Scania G-420, placa NJQ-7648 Água Boa (MT), cujo motorista de nome não informado fugiu do local.
O “cavalinho” trafegava pela Rua Benedito Leite e entrou na Rua Maranhão, ocasião em que atropelou o taxista, esmagando-o.
A Polícia Militar foi para o local e acionou a perícia da Polícia Civil. O perito Ivan Almeida fez os procedimentos legais e determinou a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML), de onde foi liberado para os familiares após a necropsia feita pelo médico legista.
É uma prática constante o trânsito de veículos pesados no centro e nos bairros de Imperatriz em horários em que não deveria ocorrer. A Secretaria de Trânsito (SETRAN) precisa tomar providências e resolver esse problema, antes que mais vidas sejam ceifadas em Imperatriz. Já existe uma determinação, que não é seguida nem fiscalizada, e é comum ver caminhões e carretas trafegando a qualquer hora no centro de Imperatriz.