Taxista Assis Feitosa ao lado do veículo recuperado

Os ataques a taxistas estão virando rotina na segunda maior cidade do estado do Maranhão. Na noite dessa segunda-feira (30), por volta de 21h40, o taxista Assis Alves Feitosa, 55 anos, foi a vítima da vez.

Segundo informações do profissional do volante passadas a O PROGRESSO, ele já estava indo para casa e quando passava pela rua Padre Cícero, próximo ao "Bar do Tico", foi parado por quatro pessoas, sendo três homens e uma mulher, que pediram para levá-los ao local conhecido por "Área Verde".
Alguns minutos depois de entrarem no táxi, anunciaram o assalto. "Pedi calma a eles e entreguei o dinheiro". Segundo o taxista Assis Feitosa, a mulher era a mais agitada e passou a revistá-lo.
Vendo que os bandidos não iriam liberá-lo e com receio de morrer, Assis Feitosa aproveitou um descuido dos bandidos, conseguiu abrir a porta do veículo, pular e sair correndo. Um dos elementos assumiu a direção e arrancou em alta velocidade.
A Polícia Militar foi acionada e fez rondas, mas não conseguiu localizar e prender os bandidos. Entretanto, durante a madrugada dessa terça-feira, 1º de julho, o veículo foi encontrado abandonado próximo ao CAIC, no Bonsucesso. Os bandidos roubaram R$ 300,00, toda a renda do dia do taxista.
Os policiais militares da Ronda da Comunidade levaram o veículo para o pátio do Complexo Policial da Rua Sousa Lima, de onde o carro foi restituído ao motorista Assis Feitosa.
Esse é o terceiro assalto a taxista em Imperatriz em 20 dias. No primeiro, foi tomado de assalto o Chevrolet modelo Cobalt, que ainda não foi recuperado. No segundo assalto, o taxista foi alvejado com um tiro na cabeça, mas teve a sorte de ter sido apenas de raspão. O veículo desse taxista, um Gol branco, foi encontrado em Açailândia.
O taxista Assis Feitosa está indignado, porque está ficando difícil trabalhar no ramo em Imperatriz. "Não posso deixar de externar toda a minha indignação pelo que vem acontecendo com os taxistas de Imperatriz. Estamos à mercê de bandidos, sem que providências, através das autoridades, sejam tomadas com mais rigor", disse.