Após 21 dias do crime, foi preso o homem suspeito de matar o estudante Gabriel Brenno Nogueira, de 21 anos, com um tiro na cabeça no Centro de Teresina. Identificado como Deivid Ferreira de Sousa, o suspeito foi preso nesta sexta-feira (9), no bairro Verde Lar, Zona Leste de Teresina. Ao ser apresentado à imprensa na Secretaria de Segurança Pública na capital piauiense, Deivid se disse arrependido e pediu perdão.
“Ele demonstrou bastante remorso, chorou desde o momento da prisão, mostra que está arrependido. Mas ele praticou um crime, nós apuramos, fizemos o inquérito, descobrimos como o crime ocorreu e os meios, e para nós está concluído o caso”, declarou o delegado Sérgio Alencar, titular do 1º Distrito Policial, que investigou o caso.
Deivid Ferreira foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado. Ele estava desaparecido desde o dia do crime e foi achado na casa de uma amiga da família, que estava abandonada, porque a proprietária havia falecido há pouco tempo.
De acordo com o delegado Carlos César Camelo, da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, o suspeito disse que tinha a arma do crime havia mais de dez anos, desde que fez um trabalho como pedreiro e recebeu a arma como pagamento. O delegado Sérgio Alencar, do 1º DP, acredita que a arma, na verdade, foi comprada recentemente para o cometimento do crime.
Além disso, o delegado Sérgio Alencar informou que ainda investiga se a vítima fez ameaças ao suspeito. Tanto o celular de Gabriel Brenno quanto de Deivid ainda serão periciados. Ainda assim, os delegados informaram que o crime foi executado de forma a impossibilitar a defesa de Gabriel, descartando a legítima defesa por parte de Deivid.
Outras pessoas que possam ter dado apoio a ele após o crime também podem ser responsabilizadas. Segundo o delegado, a família estava vendendo a casa onde eles moravam no valor de R$ 80 mil e o valor seria usado para ajudar na fuga.
Comoção - O caso causou revolta e o corpo de Gabriel Brenno foi velado sob forte comoção na cidade natal do estudante, Caxias, no Maranhão.
O pai de Gabriel disse que o filho tinha o sonho de ser militar do Exército e que tinha confiança de que o assassino do filho seria preso.
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