A juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Suely Feitosa, decretou a prisão temporária do caminhoneiro Doalcei da Silva Menezes Camargo, suspeito de ter ateado fogo na própria esposa, Elielda Miranda de Almeida, fato ocorrido no fim da semana passada.
A juíza decretou a prisão temporária de cinco dias do caminhoneiro, a qual vence nesta quarta-feira, já que ele foi preso sexta-feira passada (22). O pedido de prisão foi feito pela delegada da Delegacia Especial de Amparo à Mulher (DEAM), Kely Kioka. A prisão temporária é para assegurar que as investigações de um crime sejam feitas sem atropelo do suspeito, principalmente para impedir que ele fuja ou ameace testemunhas.
Nessa segunda-feira, o delegado regional Assis Ramos informou que vai solicitar à Justiça mais cinco dias de prisão temporária, haja vista que o tempo é curto para as investigações, uma vez que o caminhoneiro foi preso na sexta-feira. Caso haja comprovação de que foi Doalcei Camargo quem ateou fogo na mulher, será pedida sua prisão preventiva.
Doalcei Camargo chegou a ser preso, mas foi liberado após prestar depoimento. Na ocasião, segundo a polícia, não haviam elementos mais contundentes para incriminá-lo.
Em seu depoimento, Doalcei disse que foi Elielda quem jogou álcool e ateou fogo em si mesma. Entretanto, a família da vítima, também em depoimento, garantiu que ela jamais teria coragem de fazer uma coisa dessa e acusou Doalcei Camargo de ter sido o autor.
O Ministério Público, através do Promotor da 6ª Promotoria Criminal, entrou no caso, que passou a ser investigado como tentativa de homicídio.