Silvania Silva Pequeno Ferreira foi a vítima mais recente

Na edição do dia nove, foi informado que este ano cinco mulheres já tinham sido assassinadas em Imperatriz. Após ter sido feito novo levantamento, foi constatado que, na verdade, o número de mulheres vítimas de assassinato foi sete.
O primeiro caso teve como vítima a funcionária pública municipal Jornilda Teixeira Barros Silva. Assassinada a pauladas, ela foi encontrada morta em um galpão em construção no Parque Alvorada II. No segundo caso, ocorrido em maio, a vítima foi a costureira Auridéia Silva Viana, 43 anos, que foi encontrada morta em sua residência, localizada na Rua Godofredo Viana, Centro. Ela foi assassinada a golpes de mão de pilão. Em junho, a vítima foi a promotora de vendas Maria Edilene Ferreira de Castro, 35 anos, assassinada durante um assalto no Centro quando se dirigia para o trabalho. Ela foi o terceiro caso.
Também em junho, foi assassinada a facadas pelo marido a cabeleireira Raimunda Leal Barros. No mês de julho, a vítima foi Camila Vasconcelos Araújo, 14 anos, que foi alvejada a tiros quando dormia na residência dos pais no Recanto Universitário. Foi socorrida, mas morreu no hospital. Esse foi o quinto caso. Em setembro, o crime mais bárbaro tendo como vítima uma mulher em Imperatriz em todos os tempos. O corpo da jovem Kaylane Ferreira Frazão, que tinha apenas 13 anos, foi encontrado nos fundos do quintal de uma casa na Vila JK. Esse foi o sexto caso.
O caso de número sete aconteceu na madrugada do dia oito de outubro. A vítima foi a agente de limpeza (gari) Silvania Silva Pequeno Ferreira, 43 anos, cujo corpo foi encontrado em um loteamento localizado às margens da rodovia Pedro Neiva de Santana.
De todos esses crimes, três estão elucidados. No caso da promotora de vendas Maria Edilene, os dois acusados são menores, foram apreendidos e cumprem penas socioeducativas na Maiobinha, em São Luís. No caso de Kaylane Ferreira Frazão, o réu confesso, o marceneiro Alcino Vilarins, foi preso, autuado em flagrante e encontra-se à disposição da Justiça. O terceiro caso elucidado foi o da cabeleireira Raimunda Leal Barros, morta pelo marido, que está preso. Trata-se de Francisco Barros, o mototaxista ‘Tibúrcio’.
Contando com as 18 mulheres assassinadas no ano passado, chegam a 25 em menos de dois anos em Imperatriz.