SÃO JOSÉ RIB AMAR – Marcos Vinícius Rocha, preso no dia 1º de março por suspeita de estuprar e assassinar Adrielma de Fátima Oliveira Bezerra, confessou o crime. Ele foi apresentado nesta quinta-feira (14) pela Polícia Civil e também já havia declarado que matou uma outra mulher no mesmo matagal onde deixou o corpo de Aridelma, que foi achado no dia 5 de fevereiro deste ano com sinais de violência sexual.
O corpo da segunda vítima, encontrado no dia 8 de dezembro de 2018, ainda não foi identificado, mas o resultado de exames de DNA devem sair na próxima semana. Ambos os corpos estavam despidos, perto da estrada antiga de Juçatuba, em São José de Ribamar. Marcos nega os estupros e diz que as relações foram consentidas e que está sendo apurado.
Diante do atual estágio das investigações, a Polícia Civil agora trata o caso como de um assassino em série. Marcos Vinícius já foi condenado por tentativa de estupro em 2004, na cidade de Viana. Por isso, a polícia acredita que ele pode ter feito outras vítimas na cidade ou em São Luís, onde mora há cinco anos.
“Não descartamos que existam mais vítimas, não descartamos essa possibilidade. Pedimos, inclusive, muita atenção na baixada maranhense porque a condenação dele foi por estupro na cidade de Viana e pode ser que ele tenha feito mais vítimas de estupro na região, e também na região da Cidade Olímpica e adjacências, em São Luís, pois nós descobrimos que a primeira vítima também era daquela região”, afirmou a delegada chefe do departamento de feminicídio, Viviane Azambuja.
O preso disse que levou a primeira vítima até o matagal de bicicleta e que a segunda foi de mototáxi. Segundo a polícia, antes de ter confessado o crime, vários elementos já ligavam uma morte à outra, inclusive marcas dos golpes de faca.
“Apareceram semelhanças do modus operandi, semelhança entre os vestígios encontrados no dia 8 de dezembro de 2018 com vestígios encontrados no dia 5 de fevereiro de 2019”, afirmou o diretor do Instituto de Criminalística, Robson Mourão.
Após ser apresentado, Marcos Vinícius voltou para o Centro de Triagem de Pedrinhas, em São Luís, onde está desde o início de março.
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