Depois de alguns dias de folga, o delegado titular da 10ª Delegacia Regional de Imperatriz, Francisco de Assis de Andrade Ramos, já retornou ao trabalho, fato ocorrido nessa sexta-feira (19).
A reportagem de O PROGRESSO procurou o delegado para saber qual a situação do inquérito que apura o crime de sequestro de que foi vítima o pequeno Pedro Paulo Lemes Mellado, que - para felicidade de todos - teve um final feliz.
O delegado Assis Ramos informou que os quatro homens acusados de envolvimento no crime presos estão cumprindo prisões temporárias de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, até a conclusão do inquérito. Após essa fase, será pedida a prisão preventiva. Os sequestradores que ainda encontram-se foragidos também estão com prisões temporárias de 30 dias decretadas, cujo início de cumprimento será a partir de suas prisões.
O delegado Assis Ramos informou que nessa fase do inquérito é melhor que seja prisão temporária. Neste caso, pode ser prorrogada por mais 30 dias e, em seguida, a preventiva, que é definitiva até o término da instrução criminal, a qual é de 81 dias, conforme determina o Código de Processo Penal.
Estão presos acusados do sequestro Ricardo Feitosa dos Santos, 21 anos, vulgo “Ricardinho”, que foi um dos dois homens que entraram na residência do empresário Jurandir Mellado; Bruno Francisco Sousa da Silva, 35 anos; Antonio Diacuí Brito, 42 anos; e Werthant Manoel Vieira, 39 anos.
Faltam ainda ser presos: Sebastião Soares da Silva, ou Sebastião Soares Simplício, 53 anos, que também é conhecido por Vô, Tião e Vicente, elemento de altíssima periculosidade com processos em vários estados do Brasil por diversos crimes, entre eles sequestro, e considerado o líder do grupo; Antonio Luis Martins da Silva, conhecido por Luis Júnior, o outro que participou da ação criminosa; e Maria Cristina Ribeiro, a “Tina”, que teria sido quem cuidou de Pedro Paulo no cativeiro. A polícia ainda não tem foto de “Tina”.
Publicado em Polícia na Edição Nº 14458
Sequestradores cumprem prisões temporárias de 30 dias
Os três ainda foragidos também estão com prisões temporárias de 30 dias, que começam a contar quando forem presos
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