Sebastião Soares na ocasião em que foi preso
Casa da chácara onde o acusado foi preso e dinheiro e armas apreendidos pelos policiais

Policiais do Serviço de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do núcleo de Imperatriz, comandados pelo delegado Arthur Bardhal, prenderam, nessa terça-feira (22), às 5h30, Sebastião Soares da Silva, conhecido como “Vô” ou “Velho”, de 59 anos. Na operação, os policiais do Maranhão tiveram o apoio de policiais civis e militares do Piauí.
Sebastião Soares da Silva era um dos sequestradores mais procurados do Brasil. Ele tem oito mandados de prisão provenientes de vários estados brasileiros, também, por homicídios.
Sebastião estava sendo procurado desde junho de 2012, quando comandou o sequestro do menino Pedro Paulo. A chácara onde foi preso tinha sido adquirida por Sebastião por R$ 60 mil, parte do dinheiro pago pelo sequestro de Pedro Paulo. Ele havia ficado com a maior parte, cerca de R$ 250 mil.
No local, os policiais apreenderam R$ 5 mil em espécie, um rifle calibre 36 e um Fiat Weekend, cor branca, placa KEO – 5288 de Araripina (PE), também adquirido com o dinheiro do sequestro.
No momento da abordagem dos policiais, Sebastião se apresentou com o nome falso de Vicente Paula da Cunha e disse ser delegado metropolitano da patrulha ambiental de inteligência de Pernambuco.

Cinco
Com Sebastião Soares da Silva, já são cinco presos dos oito acusados de envolvimento no sequestro de Pedro Paulo. Antes, já tinham sido presos Antonio Duacuí de Brito, Ricardo Feitosa dos Santos, o “Ricardinho”, Bruno Francisco de Sousa e Werthant Manoel Vieira.
Três ainda se encontram foragidos: Antonio Luis Martins da Silva, também conhecido por Luis Júnior, Márcia Cristina Ribeiro, a “Tina”, e Marlete de Moura Landin, a “Marlene”.
Sebastião foi transferido para Imperatriz, onde chegou no início da madrugada de hoje e se encontra à disposição da Justiça.

O crime
O garoto foi sequestrado em sua casa, no Centro de Imperatriz, na manhã do dia 27 de junho, sendo mantido em cativeiro por 14 dias e libertado posteriormente no distrito de Cicilândia, município de Palmeirante, no Tocantins, após ação monitorada pela equipe de investigação da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic). O caso teve repercussão nacional.
Na época, as prisões acontecidas em Imperatriz e na cidade de Marabá foram fruto de um minucioso trabalho de investigação liderado pela equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e o apoio das Polícias Civil e Militar do Tocantins e do Pará.